Mulheres indígenas participam de curso de doces e compotas em Olivença

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Mulheres indígenas participam de curso de doces e compotas em Olivença

Ação visa aprimorar produção e gerar renda ao grupo feminino

Crédito: Divulgação

Vinte e cinco mulheres empreendedores indígenas participaram nesta quinta-feira (7) do curso de doces, compotas e boas práticas, no distrito de Olivença, em Ilhéus, no Litoral Sul da Bahia.

A iniciativa do Centro Público de Economia Solidária (Cesol) Litoral Sul contempla o público com formação para geração de renda por meio de sua atividade socioprodutiva. O grupo que já atua no setor pôde aprimorar seus conhecimentos para desenvolver produtos de excelência.

O curso ofertado integra o rol de serviços ofertados pelo Cesol Litoral Sul que envolve assistência técnica e acompanhamento de empreendimentos econômicos solidários da região 

Para o coordenador geral no Cesol Litoral Sul, Thiago Fernandes, a ação impacta diretamente na vida das mulheres com geração de renda e empoderamento feminino. 

"Estamos promovendo cada vez mais a autoafirmação dos povos originários, os primeiros donos dessa terra, e ter um grupo de mulheres Tupinambás que buscam aprender mais com as frutas que já lidam no dia a dia dentro da Mata Atlântica e fazer esse beneficamento para a comercialização é motivo de muita alegria por que vemos que a economia Solidária tem atingido todos os públicos do território.", avalia.

O curso teve o apoio local do vereador Tupinambá, Cláudio Magalhães, que comenta a relevância da iniciativa. "É uma oportunidade para que as mulheres indígenas em breve possam recuperar sua renda produzindo alimentos elaborados de frutas tradicionais da comunidade fazendo com que essas mulheres ajudem suas famílias economicamente.", pontua o edil. 

O Cesol

O Cesol é um equipamento de política pública da Secretaria Estadual do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre) que promove a sustentabilidade dos empreendimentos econômicos solidários, através da oferta da assistência técnica socioprodutiva, valorizando o conhecimento e as potencialidades locais para que os grupos, associações e cooperativas tenham a capacidade de organização, numa perspectiva de autogestão pautada nos princípios da economia solidária e cooperativismo. 

 

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