Mortalidade desacelera na Bahia em 2021, diz IBGE
Foram registradas 110.145 mortes na Bahia
Crédito: Divulgação/Sesab/GOVBA
Em 2021, segundo ano da pandemia de COVID-19, na Bahia e em Salvador, o total de mortes seguiu em alta, mas mostrou importante desaceleração, crescendo bem menos do que o recorde de 2020.
Por outro lado, tanto o número de casamentos civis quanto o de divórcios voltaram a crescer, após as quedas históricas no ano anterior - ainda que não tenham retornado aos patamares pré-pandemia.
Já a natalidade seguiu em baixa, com uma terceira redução consecutiva nos nascimentos registrados no estado e na capital e menos bebês nascendo em mais da metade dos municípios baianos.
Com variações anuais relativamente modestas, o número de mortes mostra uma tendência geral de alta ao longo do tempo. O aumento registrado na Bahia, entre 2020 e 2021 (+7,8% ou mais 7.9756 óbitos), foi significativamente menor do que o recorde da passagem de 2019 para 2020 (+13% ou mais 11.785 óbitos). Ainda assim continuou bem acima da média verificada entre 2000 e 2019 (+2% ou mais 1.484 mortes ao ano) e foi o segundo maior, em termos absolutos, em toda a série histórica do do IBGE, iniciada em 1974.
A alta da mortalidade na Bahia entre 2020 e 2021 (+7,8%) também foi bem menor do que a do Brasil como um todo. No país, o número de mortes cresceu 18% no período, num ritmo mais intenso do que o verificado de 2019 para 2020 (+14,9%) e chegando a 1.786.347 óbitos, 272.772 a mais, em um ano.
Como já havia ocorrido em 2020, em 2021 o número de óbitos cresceu em todos os estados, com 17 dos 27 apresentando taxas de dois dígitos.
Em termos absolutos, a Bahia (+7.956) teve apenas o 8º maior aumento. Já em termos percentuais, a taxa de crescimento baiana (+7,8%) foi novamente a 7ª mais baixa entre as 27 unidades da Federação.
Em Salvador, o aumento da mortalidade teve uma desaceleração ainda mais intensa. Em 2021, foram registrados 21.984 óbitos na capital baiana, 4% a mais do que 2020 (quando haviam ocorrido 21.139). Isso correspondeu a um saldo de 845 mortes a mais em um ano. O crescimento da mortalidade em Salvador, de 2020 para 2021, já ficou abaixo do verificado na passagem de 2018 para 2019 (+5,5% ou mais 883 mortes naquele ano).
Por outro lado, tanto o número de casamentos civis quanto o de divórcios voltaram a crescer, após as quedas históricas no ano anterior - ainda que não tenham retornado aos patamares pré-pandemia.
Já a natalidade seguiu em baixa, com uma terceira redução consecutiva nos nascimentos registrados no estado e na capital e menos bebês nascendo em mais da metade dos municípios baianos.
Ainda sob impacto importante da COVID-19, foram registradas 110.145 mortes na Bahia. O número foi 7,8% maior do que o verificado em 2020 (102.189), o que representou um saldo de mais 7.956 óbitos em um ano.
Com variações anuais relativamente modestas, o número de mortes mostra uma tendência geral de alta ao longo do tempo. O aumento registrado na Bahia, entre 2020 e 2021 (+7,8% ou mais 7.9756 óbitos), foi significativamente menor do que o recorde da passagem de 2019 para 2020 (+13% ou mais 11.785 óbitos). Ainda assim continuou bem acima da média verificada entre 2000 e 2019 (+2% ou mais 1.484 mortes ao ano) e foi o segundo maior, em termos absolutos, em toda a série histórica do do IBGE, iniciada em 1974.
A alta da mortalidade na Bahia entre 2020 e 2021 (+7,8%) também foi bem menor do que a do Brasil como um todo. No país, o número de mortes cresceu 18% no período, num ritmo mais intenso do que o verificado de 2019 para 2020 (+14,9%) e chegando a 1.786.347 óbitos, 272.772 a mais, em um ano.
Como já havia ocorrido em 2020, em 2021 o número de óbitos cresceu em todos os estados, com 17 dos 27 apresentando taxas de dois dígitos.
Em termos absolutos, a Bahia (+7.956) teve apenas o 8º maior aumento. Já em termos percentuais, a taxa de crescimento baiana (+7,8%) foi novamente a 7ª mais baixa entre as 27 unidades da Federação.
Em Salvador, o aumento da mortalidade teve uma desaceleração ainda mais intensa. Em 2021, foram registrados 21.984 óbitos na capital baiana, 4% a mais do que 2020 (quando haviam ocorrido 21.139). Isso correspondeu a um saldo de 845 mortes a mais em um ano. O crescimento da mortalidade em Salvador, de 2020 para 2021, já ficou abaixo do verificado na passagem de 2018 para 2019 (+5,5% ou mais 883 mortes naquele ano).
Dentre as 27 capitais, Salvador teve apenas o 11º maior aumento absoluto no número de mortes registradas entre 2020 e 2021. Já em termos percentuais, o aumento da capital baiana foi o 2º menor, acima apenas do registrado em Fortaleza/CE (+3,7%). Belém/PA (-9,2%) e São Luís/MA (-6,4%) tiveram queda no total de mortes entre 2020 e 2021.
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