Dois de Julho: desfile celebra história de luta e resistência do povo baiano

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Dois de Julho: desfile celebra história de luta e resistência do povo baiano

A festa celebra a vitória dos brasileiros na guerra travada contra as tropas portuguesas. 

Com marquises e sacadas enfeitadas, nesta terça-feira (2), milhares de baianos e baianas foram às ruas para reverenciar os heróis que lutaram pela Independência da Bahia e do Brasil do domínio português, em 1823. 

A festa contou com a participação do governador Jerônimo Rodrigues, do vice-governador, Geraldo Júnior, secretários de Estado e demais gestores e autoridades estaduais, numa celebração que marca a história de luta e resistência do povo baiano.

Como de costume, o cortejo iniciou com a saída dos carros do Caboclo e da Cabocla no Largo da Lapinha, seguindo em direção à Praça Municipal. Na cerimônia logo no início da manhã, queima de fogos, colocação de flores no monumento ao General Labatut, execução do Hino Nacional pela banda da Marinha e hasteamento de bandeiras. O cenário da caminhada é marcado por muito colorido, numa grande demonstração da importância desta data.

O chefe do executivo baiano destacou o valor das lutas do 2 de Julho serem representadas nos livros didáticos. "São momentos e etapas, o 7 de setembro é um reconhecimento oficial. Mas teve luta antes, para se chegar no dia 7, tiveram dias de lutas, de resistência. Então, aqui na Bahia, com a ajuda da Assembleia Legislativa, nós queremos garantir que os livros produzidos na Bahia contem essa história", disse Jerônimo.

Maria Helena Bina é moradora do município de Inhambupe e reforça o sentimento de pertencimento a este momento histórico. "Representa a verdadeira liberdade do povo brasileiro, do povo baiano, que lutou e conseguiu se libertar da situação que estava vivendo nessa época. Principalmente as mulheres, Maria Quitéria, Maria Felipe e outras, que é muita honra ao falar dessas mulheres lutadoras. Eu fico emocionada, arrepiada".

Quem também marcou presença foi a servidora pública, Cláudia Carvalho. Ela destacou a representatividade da data. "Vim comemorar a ancestralidade. Estive aqui no ano passado. Estar aqui é uma honra".

A festa celebra a vitória dos brasileiros na guerra travada contra as tropas portuguesas, por mais de 17 meses (de fevereiro de 1822 a julho de 1823). 

 

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