Bahia alcança 500 MW de potência instalada em geração própria de energia
Em 12 meses o estado praticamente dobrou capacidade
Nesta terça-feira (26), a Bahia se tornou um dos oito estados brasileiros a superar a marca de 500 MW de potência instalada em Geração Distribuída (GD), unindo-se a Minas Gerais, São Paulo, Goiás, Mato Grosso, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Os sistemas de geração própria de energia estão presentes em 417 (100%) dos municípios baianos, sendo Salvador a cidade com maior volume de potência instalada (39,9 MW).
O estado havia chegado à marca de 250 MW em 6 de julho de 2021 – ou seja, em pouco mais de um ano, a Bahia dobrou sua capacidade de geração própria de energia. Os primeiros 250 MW baianos levaram mais de nove anos para serem concretizados.
"Há uma justificada corrida pelo sol, especialmente em energia solar. Essa tendência deve continuar nesse segundo semestre, em decorrência das mudanças na cobrança da Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição (TUSD) para os pedidos de acesso protocolados a partir do ano que vem", avalia Guilherme Chrispim, presidente da Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD).
Os proprietários de sistemas de geração distribuída que ingressarem na rede a partir de 6 de janeiro de 2023 passarão a pagar um porcentual da TUSD, de acordo com o Marco Legal da Geração Distribuída (Lei 14.300/2022).
A energia solar é a mais utilizada pelos prossumidores baianos (produtores e consumidores de energia), com 486 MW (99,5%), seguida por mini e micro termelétricas (UTE), com 0,5%. "Nos próximos anos, ampliar a diversificação das fontes empregadas em geração distribuída será um dos desafios do setor. Precisamos aproveitar melhor as possibilidades em biomassa e resíduos sólidos urbanos", afirma Chrispim.
O estado havia chegado à marca de 250 MW em 6 de julho de 2021 – ou seja, em pouco mais de um ano, a Bahia dobrou sua capacidade de geração própria de energia. Os primeiros 250 MW baianos levaram mais de nove anos para serem concretizados.
"Há uma justificada corrida pelo sol, especialmente em energia solar. Essa tendência deve continuar nesse segundo semestre, em decorrência das mudanças na cobrança da Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição (TUSD) para os pedidos de acesso protocolados a partir do ano que vem", avalia Guilherme Chrispim, presidente da Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD).
Os proprietários de sistemas de geração distribuída que ingressarem na rede a partir de 6 de janeiro de 2023 passarão a pagar um porcentual da TUSD, de acordo com o Marco Legal da Geração Distribuída (Lei 14.300/2022).
A energia solar é a mais utilizada pelos prossumidores baianos (produtores e consumidores de energia), com 486 MW (99,5%), seguida por mini e micro termelétricas (UTE), com 0,5%. "Nos próximos anos, ampliar a diversificação das fontes empregadas em geração distribuída será um dos desafios do setor. Precisamos aproveitar melhor as possibilidades em biomassa e resíduos sólidos urbanos", afirma Chrispim.
Na Bahia, a classe de consumo residencial é a predominante, respondendo por 253,8 MW; logo atrás vem as conexões de estabelecimentos comerciais, com 182 MW. Destaque também para as áreas rural e industrial, com 39,6 MW e 12 MW, respectivamente.
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