82% das baianas faziam uso de algum anticoncepcional
O percentual estava um pouco acima do nacional (80,5%) e era o 7º maior dentre os 27 estados
Apesar de apresentar percentuais elevados de homens que já tiveram filhos e mulheres que já haviam ficado grávidas, a Bahia também tinha uma proporção importante de mulheres sexualmente ativas e em idade reprodutiva que faziam uso de algum método para evitar a gravidez, segundo a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2019 sobre Ciclos de Vida (Volume 6), divulgada na quinta-feira (26).
O uso de algum método contraceptivo foi informado por 82,2% das baianas de 15 a 49 anos que ainda menstruavam e haviam tido relações sexuais entre 2018 e 2019 - o que representava 2,483 milhões de mulheres. O percentual estava um pouco acima do nacional (80,5%) e era o 7º maior dentre os 27 estados.
Minas Gerais (84,5%), Piauí (84,4%) e Mato Grosso (84,4%) lideravam nesse ranking; Alagoas (73,3%), Distrito Federal (74,9%) e Paraíba (75,1%) tinham os menores percentuais.
De uma forma geral, no Brasil e na maioria do estados, a proporção de mulheres que fizeram algo para evitar gravidez subia conforme aumentava a faixa etária.
Na Bahia, 73,9% das jovens de 15 a 24 anos sexualmente ativas haviam usado algum método contraceptivo, 6º menor percentual dentre os estados e abaixo do nacional (76,1%). A proporção subia para 83% na faixa de 25 a 34 anos, 5º maior percentual e acima do nacional (81,2%), e chegava a 86,4% entre as mulheres de 35 a 49 anos, 4º maior percentual e acima do nacional (82,3%).
No Brasil como um todo e na Bahia, a pílula foi o método contraceptivo mais informado, por 40,6% das brasileiras de 15 a 49 anos sexualmente ativas e que fizeram algo para evitar gravidez e por 36,4% das baianas na mesma condição.
A ligadura de trompas ou vasectomia do parceiro vinha em seguida, tanto no Brasil (22,9%) quanto na Bahia (21,6%). Bem próximo, em 3º lugar, ficava o uso de camisinha masculina, informado por 20,4% das brasileiras e 21,2% das baianas.
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