Quase 80% das pessoas com deficiência na Bahia vivem com até 1 salário mínimo
O percentual baiano era o 4º maior entre as unidades da Federação
Crédito: Divulgação
Na Bahia, em 2019, 8 em cada 10 pessoas com deficiência na Bahia (79,6% do total, ou 1,182 milhão) viviam em domicílios com rendimento mensal per capita menor que um salário mínimo, o que, na época, correspondia a menos de R$ 998 por pessoa, segundo o estudo inédito "Pessoas com Deficiência e as Desigualdades Sociais no Brasil", que tem como principal base de informações a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2019, divulgado nesta quarta-feira (21).
O percentual baiano (79,6%) era o 4º maior entre as unidades da Federação, abaixo apenas dos registrados em Maranhão (83,7%), Pará (82,2%) e Alagoas (81,8%), e significativamente superior ao nacional. No Brasil como um todo, 62% das pessoas com deficiência moravam em domicílios com rendimento mensal per capita inferior a um salário mínimo.
Além disso, na Bahia, a proporção de pessoas com deficiência vivendo com menos de um salário mínimo por mês (79,6%) era maior do que a de pessoas sem deficiência nessa mesma condição (74,2%). Embora esta também fosse bem elevada, era a 8ª maior entre os estados.
O percentual baiano (79,6%) era o 4º maior entre as unidades da Federação, abaixo apenas dos registrados em Maranhão (83,7%), Pará (82,2%) e Alagoas (81,8%), e significativamente superior ao nacional. No Brasil como um todo, 62% das pessoas com deficiência moravam em domicílios com rendimento mensal per capita inferior a um salário mínimo.
Além disso, na Bahia, a proporção de pessoas com deficiência vivendo com menos de um salário mínimo por mês (79,6%) era maior do que a de pessoas sem deficiência nessa mesma condição (74,2%). Embora esta também fosse bem elevada, era a 8ª maior entre os estados.
A percentagem de pessoas com deficiência em domicílios com rendimento mensal per capita inferior a um salário mínimo também era maior do que a de pessoas sem deficiência no Brasil como um todo e em 26 das 27 unidades da Federação. A única exceção era o Piauí, onde as proporções eram de 72,5% e 74%, respectivamente.
Por outro lado, a proporção de pessoas com deficiência que recebiam algum benefício social era maior do que a de pessoas sem deficiência, tanto na Bahia (41,9% e 38,5%, respectivamente) quanto no país como um todo (26,6% e 21,3%).
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