Médico é condenado a mais de 17 anos de reclusão por matar colega em Feira de Santana

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Médico é condenado a mais de 17 anos de reclusão por matar colega em Feira de Santana

O tribunal do júri popular ocorreu no Fórum Desembargador Filinto Bastos. 

Foto: Reprodução/ TV Subaé
Notícias Policiais de Feira de Santana - O médico Geraldo Freitas Júnior foi condenado, nesta sexta-feira (27), a cumprir uma pena de 17 anos, 10 meses e 15 dias de reclusão no Conjunto Penal de Feira de Santana, pela morte do amigo e colega de profissão Andrade Lopes Santana. O tribunal do júri popular ocorreu no Fórum Desembargador Filinto Bastos, em Feira de Santana. O julgamento teve início por volta das 11h de quinta-feira (26) e foi finalizado na madrugada de hoje.

O crime ocorreu no dia 24 de maio de 2021. O acusado foi preso quatro dias após o sumiço do médico acreano Andrade Santana Lopes, no dia 28 de maio de 2021 – mesmo dia em que o corpo da vítima foi achado no Rio Jacuípe , em São Gonçalo dos Campos, a 20 km de Feira de Santana.

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Andrade foi assassinado com um tiro na nuca. Além disso, Geraldo amarrou uma âncora no corpo do colega, para evitar que o corpo dele emergisse das águas do rio. O acusado confessou o crime à polícia e, desde então, estava preso no Conjunto Penal de Feira de Santana.

Relembre caso

O médico Andrade Lopes desapareceu em 24 de maio de 2021, quando saiu da cidade de Araci, onde morava e trabalhava, com destino a Feira de Santana. Neste mesmo dia, o sumiço foi registrado em delegacia por Geraldo.

Os dois médicos eram amigos e estudaram medicina juntos em uma faculdade na Bolívia. Concluído o curso, os dois se mudaram para o interior da Bahia para trabalhar.

Antes de ser apontado como suspeito do crime, Geraldo Freitas recebeu os familiares de Andrade, que saíram do Acre para acompanhar as buscas pelo corpo.

Na época do crime, o delegado Roberto Leal, responsável pela investigação, explicou que o homicídio foi motivado por um desentendimento entre os dois médicos. Geraldo comprou uma caminhonete em nome de Andrade, porque não tinha nome limpo no Serasa, e não fez o pagamento acordado.

A defesa de Geraldo alega que ele não tinha a intenção de matar Andrade. A polícia, no entanto, acredita que houve premeditação, já que o acusado levou Andrade para o meio do rio de propósito, para cometer o crime e, além da arma, levou uma âncora para o local do passeio. 

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Sexta, 27 Setembro 2024

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