Preço da cesta básica registra novo aumento em Feira de Santana

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Preço da cesta básica registra novo aumento em Feira de Santana

É o terceiro aumento seguido

Crédito: Divulgação
A cesta básica de Feira de Santana alcançou R$ 455,44 em novembro, o que significa elevação de 2.88% no mês. O valor manteve a escalada de aumento pelo terceiro mês seguido. Quando se observa o trimestre, constata-se que a cesta registrou incremento de 7.29% (nesse período, o tomate contabilizou alta de 49.76%).

Analisando o valor da cesta básica nos últimos 12 meses, verifica-se aumento de 10.70%. As maiores altas foram observadas no preço médio do café (43.46%), do açúcar (39.85%) e do tomate (27.16%). O único item da cesta que apresentou queda de preço médio foi o arroz (-14.08%). O leite retornou, em novembro, ao mesmo preço médio de 12 meses atrás.

O mais atual estudo do Programa "Conhecendo a Economia Feirense: custo da cesta básica e indicadores socioeconômicos", realizado por professores e estudantes do curso de Ciências Econômicas da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) alertam que, em 2021, o custo da cesta básica se elevou em 10.68%, e que esse resultado foi puxado pelos mesmos três produtos indicados acima para a análise dos 12 meses, sendo expressiva a elevação do preço médio do tomate: 53.40%. Queda de preço em 2021 só foi vista no arroz (-16.07), feijão (-1.28%) e na banana (-0.58%). No que se refere à carne, alimento cujo preço médio mais impacta a cesta básica, verifica-se elevação de 5.94% em 2021.

Sobre as variações dos preços levantadas no mês de novembro, verifica-se que a maior elevação foi mesmo no tomate: 16,18%. Os outros alimentos que também apresentaram preço médio mais alto foram a farinha (9.90%), o óleo (4.06%) e o pão e o açúcar (ambos com incremento de 3.27%). A queda de preço médio mais expressiva foi notada no arroz: -6.47%. Os demais produtos que compõem a cesta tiveram variações nos seus preços médios de até 2.5%, para mais ou para menos.

Os alimentos básicos que compõem o prato de almoço - arroz, feijão e carne - foram responsáveis por 38.87% em novembro, percentual inferior ao calculado em outubro (40.18%). A explicação para esse fenômeno está na redução do preço dos dois grãos e na pequena elevação verificada no preço médio da carne (0.55%). O tradicional café da manhã - pão, manteiga, leite e café - representou 28.97% do custo da cesta. Também se trata de um percentual pouco menor que o verificado no mês anterior (29.30%), e aqui o produto que contribuiu para esse resultado foi a manteiga, único alimento que apresentou queda nesse subgrupo (-2.01%).

No que tange ao salário mínimo líquido vigente (salário mínimo descontado a previdência), o valor da cesta básica comprometeu 44.76% do ganho do trabalhador de Feira de Santana em novembro. Em relação ao tempo de trabalho gasto para a compra dos produtos da cesta, constata-se um dispêndio de 98 horas e 28 minutos. Foram 2 horas e 45 minutos a mais de tempo de trabalho gasto para esse fim que o observado no mês de outubro.

 

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Sexta, 20 Setembro 2024

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