PM realiza ação de enfrentamento à violência contra a mulher em Feira de Santana

GeralBlitz das Flores

PM realiza ação de enfrentamento à violência contra a mulher em Feira de Santana

Ação ocorreu no módulo policial localizado em frente à prefeitura de Feira de Santana. 

Foto: Mário Sepulveda/ FE

Notícias policiais de Feira de Santana - O Comando de Policiamento da Região Leste (CPRL), em celebração ao 18º aniversário da Lei Maria da Penha, realizou nesta quarta-feira (7), em Feira de Santana, a "Blitz das Flores". A ação, de enfrentamento à violência doméstica e familiar contra a mulher, ocorreu no módulo policial em frente à sede da prefeitura, na Avenida Getúlio Vargas, no centro da cidade.

As mulheres que passaram pelo local foram abordadas pelas equipes da Ronda Maria da Penha e receberam de presente uma rosa lilás, como símbolo da campanha 'Agosto Lilás', que é o mês de conscientização contra a violência doméstica, além de um panfleto com orientações sobre o trabalho da ronda no município.

A dona de casa Dora Barbosa afirmou durante a ação que se sentiu muito bem ao receber a rosa dos policiais. Ivonete Cerqueira Bastos, que também passava pelo local se surpreendeu com o gesto de carinho ofertado pela PM à comunidade.

Ações Preventivas

Em entrevista ao Folha do Estado, a Tenente Monica Pedreira, comandante da Ronda Maria da Penha, informou que o programa atua desde com ações preventivas até as repressivas no combate à violência contra a mulher em Feira.

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Foto: Mário Sepulveda/ FE

"A Ronda Maria da Penha é uma parte da rede de apoio, que aqui em Feira trabalha em conjunto com os órgãos de proteção à mulher. A Ronda atua de forma a fiscalizar as medidas protetivas de urgência deferidas pela justiça. As mulheres que se deslocaram até a Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), solicitaram medidas e foram deferidas pelo juiz, posteriormente a ronda vai realizar esse trabalho de fiscalização. Nós atuamos de forma preventiva e também repressiva, se for o caso. Desenvolvemos algumas ações de conscientização nas escolas, nos canteiros de obras e em quaisquer outros locais que somos demandados a atender. Realizamos também algumas blitz educativas, no sentido de panfletagem e conscientização e orientação, para que mulheres que vivem esse ciclo sejam encorajadas a rompê-lo", diz a agente.

Zona Rural

A tenente Mônica Pedreira salientou que é preciso melhor assistir as mulheres da zona rural, que não são completamente acolhidas pela Ronda Maria da Penha.

"Infelizmente nós não estamos conseguindo atender na sua totalidade todas as mulheres residentes na zona rural de Feira de Santana, mas com a chegada do Major Reis, atual comandante da Companhia 67ª CIPM, iremos desenvolver um projeto de forma que essas mulheres possam ser também assistidas na atuação da Ronda".

Foto: Mário Sepulveda/ FE

Agosto Lilás

O Agosto Lilás é uma campanha estabelecida pelo governo federal, transformando o mês de agosto em um período dedicado à conscientização e combate à violência contra a mulher. A escolha deste mês se deu pela sanção da Lei Maria da Penha (Lei Federal nº 11.340/ 2006), assinada no dia 7 de agosto, uma referência fundamental no enfrentamento da violência doméstica no Brasil. A campanha visa sensibilizar e informar a população sobre a identificação de situações de violência e os canais disponíveis para denúncias, promovendo uma rede de apoio e proteção para as vítimas.

A campanha do Agosto Lilás se destaca pela promoção de eventos e debates em todo o país, envolvendo agentes públicos e meios de comunicação para divulgar informações vitais sobre os tipos de violência — física, sexual, psicológica, moral e patrimonial. Além disso, enfatiza a importância de medidas de prevenção e suporte, como o Ligue 180, aplicativo Direitos Humanos Brasil, e a Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos. Essas iniciativas são essenciais para reduzir os índices de violência contra a mulher no Brasil.

A assistência social atua de forma integrada com as políticas de segurança pública e saúde, oferecendo apoio psicológico, jurídico e socioeconômico às vítimas. Além disso, promove a reintegração social e a autonomia das mulheres, contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. 

Foto: Mário Sepulveda/ FE
 

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Domingo, 27 Outubro 2024

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