Pacientes relatam falta de médico e problemas estruturais em USF do município
A USF atende a mais de mil famílias
Pacientes denunciam as condições de abandono da estrutura física da Unidade de Saúde da Família (USF) Eustáquio Sales, no bairro Santo Antônio dos Prazeres, em Feira de Santana. A USF atende a mais de mil famílias que acessam serviços de saúde no local, mas reclamam da falta de condições básicas, como banheiro para pacientes, por exemplo. "Aqui falta remédio, médico. Quando chove alaga tudo e as consultas demoram muito para ser marcadas. Quando a gente consegue é para ser atendido no outro mês. Se for caso grave, não tem atendimento. Sobre a estrutura, precisa melhorar muito", reclama Nubiana Lima.
A moradora Claudiana Moreira, conta dos transtornos que a falta de estrutura causa aos pacientes, mas ressalta que não é culpa dos servidores que atuam na unidade. "As condições são péssimas! Aqui tem muita 'minação' como podem ver. Mês passado uma senhora com uma criança no colo caiu aqui, ela bateu no chão por causa da água. A gente vem pra cá, coloca os pés dentro dessa água, se arrisca a contaminação. Sou moradora do Santo Antônio dos Prazeres há 50 anos e moro próximo a Avenida Contorno e é longe. Tive uma lesão de coluna, passei 6 meses com tornozelo imobilizado e para vir para aqui tinha que ter dinheiro para pagar o carro ou saltar do ônibus e andar quase 1 quilômetro. Não tenho o que dizer dos profissionais daqui, mas as condições são péssimas", reclama.
Zézé Tanam também elogia o atendimento recebido na unidade, mas reclama das condições físicas. "O problema aqui é a estrutura! Está sempre alagado, quando chove fica tudo cheio de água. O que a gente quer é uma melhora para nosso posto de saúde. Aqui não tem manutenção, banheiros interditados, a gente nem pode usar", denúncia.
Para Angélica Almeida a solução é a transferência da unidade para outro local, por conta do problema de alagamento do terreno onde a unidade funciona. "Hoje a prefeitura colocou uma equipe para capinar, mas só isso não resolve. A gente precisa que o posto aqui tenha condições de funcionamento que não tem. Sempre muita água, banheiro, sala dos médicos. Precisamos que este posto seja transferido para outro local. O terreno tem tanta água que nem têm condições dos trabalhadores capinarem. A área do posto é praticamente uma lagoa", diz.
A coordenadora de Vigilância Sanitária, Maria Cristina Rosa, diz que para funcionamento da unidade de saúde precisa da liberação da vigilância sanitária, mas que os mesmos estão sob gestão de determinadas empresas contratadas. "As normas de boas rotinas passam por técnicas. Por exemplo, quando a gente vai fiscalizar as unidades de saúde, vão pessoas ligadas à saúde para fazer essa avaliação. Se a gente for analisar um açougue, vai um veterinário que tem conhecimento técnico para deliberar sobre as condições de funcionamento. Partimos do pressuposto que a vigilância não existe para punir e sim orientar, para que possa proporcionar um bom atendimento aos clientes. Difícil responder especificamente sobre a situação da unidade de saúde porque existem empresas contratadas para gerenciar esses órgãos e nós não fazemos diferença entre A ou B, o peso é o mesmo para todos. Hoje em dia na licença inicial a gente fiscaliza, na secundária, também. Os locais fiscalizados são liberados de acordo com parecer técnico da área".
Procuramos a Secretaria Municipal de Saúde para uma resposta sobre a situação da USF, mas não tivemos retorno.
A moradora Claudiana Moreira, conta dos transtornos que a falta de estrutura causa aos pacientes, mas ressalta que não é culpa dos servidores que atuam na unidade. "As condições são péssimas! Aqui tem muita 'minação' como podem ver. Mês passado uma senhora com uma criança no colo caiu aqui, ela bateu no chão por causa da água. A gente vem pra cá, coloca os pés dentro dessa água, se arrisca a contaminação. Sou moradora do Santo Antônio dos Prazeres há 50 anos e moro próximo a Avenida Contorno e é longe. Tive uma lesão de coluna, passei 6 meses com tornozelo imobilizado e para vir para aqui tinha que ter dinheiro para pagar o carro ou saltar do ônibus e andar quase 1 quilômetro. Não tenho o que dizer dos profissionais daqui, mas as condições são péssimas", reclama.
Zézé Tanam também elogia o atendimento recebido na unidade, mas reclama das condições físicas. "O problema aqui é a estrutura! Está sempre alagado, quando chove fica tudo cheio de água. O que a gente quer é uma melhora para nosso posto de saúde. Aqui não tem manutenção, banheiros interditados, a gente nem pode usar", denúncia.
Para Angélica Almeida a solução é a transferência da unidade para outro local, por conta do problema de alagamento do terreno onde a unidade funciona. "Hoje a prefeitura colocou uma equipe para capinar, mas só isso não resolve. A gente precisa que o posto aqui tenha condições de funcionamento que não tem. Sempre muita água, banheiro, sala dos médicos. Precisamos que este posto seja transferido para outro local. O terreno tem tanta água que nem têm condições dos trabalhadores capinarem. A área do posto é praticamente uma lagoa", diz.
A coordenadora de Vigilância Sanitária, Maria Cristina Rosa, diz que para funcionamento da unidade de saúde precisa da liberação da vigilância sanitária, mas que os mesmos estão sob gestão de determinadas empresas contratadas. "As normas de boas rotinas passam por técnicas. Por exemplo, quando a gente vai fiscalizar as unidades de saúde, vão pessoas ligadas à saúde para fazer essa avaliação. Se a gente for analisar um açougue, vai um veterinário que tem conhecimento técnico para deliberar sobre as condições de funcionamento. Partimos do pressuposto que a vigilância não existe para punir e sim orientar, para que possa proporcionar um bom atendimento aos clientes. Difícil responder especificamente sobre a situação da unidade de saúde porque existem empresas contratadas para gerenciar esses órgãos e nós não fazemos diferença entre A ou B, o peso é o mesmo para todos. Hoje em dia na licença inicial a gente fiscaliza, na secundária, também. Os locais fiscalizados são liberados de acordo com parecer técnico da área".
Procuramos a Secretaria Municipal de Saúde para uma resposta sobre a situação da USF, mas não tivemos retorno.
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