Fechamento da USF do Feira VII causa transtornos aos moradores
O fechamento da unidade foi causado por questões contratuais
Moradores reclamam do fechamento da Unidade de Saúde Família (USF), localizada no Caminho 43 (Feira VII), no bairro Tomba, em Feira de Santana. A unidade foi desabilitada há cerca de 60 dias. Segundo alguns residentes locais, os pacientes não foram avisados do fechamento e ficaram sem atendimento médico e também sem pegar medicações.
Marilurdes Silva, moradora do bairro Feira VII, fala da dificuldade que alguns encontram para procurarem a USF mais próxima, no bairro vizinho. "Nós contávamos com um Posto de Saúde perto do antigo Colégio Caic e, da noite para o dia, foi mudado. A população daqui, toda comunidade local, ficou sem atendimento na área. Todo mundo agora precisa ir lá no Panorama, uma distância de meia hora caminhando. Nós que temos problemas de saúde, não estamos conseguindo chegar até lá e ficamos sem assistência. Quem tem diabetes, com glicose alta, por exemplo, como vai chegar no posto a essa distância?", reclama. Lurdes completa que apenas está reivindicando, como comunidade, a volta rápida do posto para Feira VII que foi fechado sem qualquer aviso prévio.Fernanda Botto, Secretária Interina Municipal de Saúde, diz que o fechamento da unidade foi causado por questões contratuais referentes ao contrato de locação do imóvel. "Gostaria de deixar claro que a questão da residência que aloca a unidade do Feira VII, infelizmente, não pode ter o contrato de aluguel renovado, pois falta documentação exigida para prestação de contas, TCM... Nós já estamos em busca de outro imóvel nas imediações para que essa situação seja regularizada o quanto antes", explica.
A gestora ressalta ainda que percebeu um aumento de pacientes a procura de serviços que antes eram acessados nas Unidades de Saúde Básicas (UBS). "Com relação a UPA, elas estão apresentando uma quantidade de pacientes que, ao passar pela triagem, verificamos que não são casos de urgência emergência. Eles são então orientados a procurar outras unidades de saúde devido a superlotação. Não há registro de falha no atendimento médico, não há falta de médicos, pois eles estão trabalhando normalmente nas unidades de saúde", diz.
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