Estado investe mais de R$ 12 milhões em Coletivos do Bahia pela Paz em Feira de Santana
Coletivos do Bahia Pela Paz atuarão nos bairros da Mangabeira, Conceição e Alto do Rosário
Feira de Santana Notícias 24h - O Governo do Estado anunciou um investimento de R$ 12 milhões para a implementação de quatro Coletivos Bahia pela Paz (CBPP) em Feira de Santana.
De acordo com o secretário interino de Justiça e Direitos Humanos, Raimundo Nascimento, a iniciativa faz parte da estratégia orientada pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT) para fortalecer a prevenção à violência e garantir direitos nas comunidades locais, através de uma série de serviços voltados para a inclusão social e o acompanhamento psicossocial. Em Feira, os Coletivos Bahia Pela Paz atuarão nos bairros da Mangabeira, Conceição e Alto do Rosário.
Os CBPP serão centros destinados ao acolhimento e acompanhamento de familiares e jovens em situação de vulnerabilidade. Cada unidade oferecerá suporte integral, incluindo atendimento psicossocial e encaminhamento para serviços públicos locais. O objetivo é promover a inclusão social e fortalecer os vínculos entre jovens, suas famílias e as comunidades.
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"Essa é uma ação muito estratégica no campo da promoção dos direitos humanos e da cidadania. Por meio dos coletivos pretendemos integrar serviços públicos e redes de proteção social amplas conectando igrejas; movimentos sociais; grupos culturais, etc, em defesa da vida da nossa juventude", afirmou Nascimento.
A implantação está prevista para ocorrer em duas fases: duas unidades iniciarão suas operações em novembro de 2024, e as outras duas estão programadas para março de 2025. A gestão do programa será realizada por uma equipe multiprofissional dedicada a garantir que os beneficiários recebam a devida atenção e cuidado, promovendo um ambiente de apoio e cidadania.
"Essa ação envolverá também as prefeituras e, neste sentido, será muito importante poder contar com as prefeituras na realização da assistência social e da promoção de políticas de juventude", acrescentou Raimundo.
O secretário critica a ausência de uma política municipal de proteção social. Ele destaca que, apesar dos coletivos chegarem para ajudar a suprir essa lacuna, é importante que a prefeitura atue na prevenção social, com investimentos em áreas estratégicas, como educação, esporte, cultura e qualificação profissional, que contribuam com a redução dos índices de violência.
"Em Feira de Santana, infelizmente, há um passivo muito grande na área social e isso precisa ser enfrentado. Há pouco investimento em saúde mental; apoio aos jovens e promoção de inclusão sócio produtiva para esse público, vítima da violência. Os coletivos podem contribuir para mudar essa realidade e eu espero que a prefeitura seja parceira destas ações", enfatizou, lembrando que a SJDH vem atuando nessa perspectiva da prevenção da violência e defesa de direitos, no município, com a promoção de Caravanas de Direitos Humanos e com o Plantão Integrado dos Direitos Humanos.
Feira de Santana é uma das 16 cidades prioritárias para o programa do Governo Estado. Com a iniciativa, o projeto desempenhará um papel fundamental na inclusão social, geração de emprego e renda, educação e suporte psicológico nas comunidades. A iniciativa se articula com outra ação importante do governo do estado na cidade, a revitalização do Centro Social Urbano (CSU). O governador Jerônimo Rodrigues (PT) assinará, nesta quinta-feira (12), a ordem de serviço para a primeira etapa da reforma do CSU, com um investimento superior a R$ 9 milhões.
"O Estado tem feito sua parte. Atuado com investimentos em programas sociais importantes, como os Coletivos Bahia Pela Paz, na requalificação de equipamentos como o CSU e, também, com a construção e entrega de Escolas de Tempo Integral, com campo com grama sintética, quadra poliesportiva, pista de atletismo, piscina e teatro. Mas, cabe ressaltar, que é importante que a prefeitura cumpra com sua parte, realize os investimentos na educação, no esporte, na cultura, no enfrentamento à desigualdade social. Pois é preciso destacar que segurança pública não é só polícia nas ruas, é, fundamentalmente, prevenção social", concluiu o secretário.
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