"Foram 10 anos de muita atividade pastoral, nós reorganizamos nossas pastorais e comunidades, dar um ritmo a nossa Paróquia. Lembrando que a missão dos Capuchinhos não é de um padre apenas, mas de uma fraternidade. São vários frades, um estar à frente do serviço, mas são vários que estão envolvidos, colaborando e ajudando para imprimir o nosso modo de ser. Como nós imprimimos no Colégio, na ação social, comunicação e vida religiosa", relatou.

O Frei Mário Sérgio - que também é professor, radialista e músico - percorreu um longo caminho até chegar na Princesa do Sertão. Nascido em Aracaju (SE), o Frei Mário Sérgio iniciou a sua vida religiosa na Ordem dos Frades Menores dos Capuchinhos, no dia 23 de fevereiro de 1996, na sua cidade natal. Em seguida veio para a Bahia e morou em Vitória da Conquista, Esplanada e Salvador - onde começou seus estudos de Teologia e Filosofia na Universidade Católica do Salvador (UCSal). Mas a conclusão dos cursos foi em Itabuna - região onde também se tornou Diácono e fez seus votos perpétuos para ser Sacerdote.

Mário Sérgio se tornou Sacerdote em Aracaju, no dia 4 de setembro de 2005. No mesmo ano, retornou para a Bahia e foi transferido para Seabra para iniciar seu primeiro ano de sacerdócio, que durou 10 meses. Novamente regressou para a capital baiana e ocupou durante 5 anos o cargo de Reitor do Santuário de Nossa Senhora da Piedade. Em 5 de fevereiro de 2012, foi transferido para Feira de Santana onde está até os dias atuais como Frei na Paróquia Santo Antônio. Na busca de novos desafios na sua carreira religiosa, Frei Mário Sérgio vai cursar o doutorado na área de teologia pastoral em Roma, na Itália. "Deixo a Paróquia de Santo Antônio no dia 5 de março, e vou viajar em abril para Roma. Irei fazer um curso intensivo de italiano e no mês de outubro e iniciar as aulas na Universidade Lateranense, com a previsão de 4 a 5 anos de estudo", disse.

Apaixonado por Feira de Santana, Frei Mário Sérgio ganhou o Título de Cidadão Feirense pela Câmara de Vereadores em 12 de setembro de 2018. "Quero agradecer ao povo Feira que muito me acolheu. Sou sergipano, e também me considero baiano. Amo os dois estados e todas as cidades que passei. Acima de tudo amo as pessoas porque o Senhor me deu a graça de relacionar com elas. Sendo pastor, amigo, companheiros de caminhada e jornada, que Deus os abençoe e peço que rezem por mim de onde estiverem que estarei rezando por vocês", conclamou.