Feira de Santana Notícias 24h -  Na tarde desta quinta-feira (27), ocorreu a primeira reunião do Conselho Municipal de Cultura, entre a Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Lazer (Secel) e artistas de diversos segmentos culturais de Feira de Santana. O encontro, realizado no Teatro Margarida Ribeiro, teve como objetivo estreitar o diálogo entre o poder público e a classe artística local, além de discutir políticas públicas para fortalecer a cultura na cidade.

Durante a reunião, discutiram-se temas como o apoio à diversidade cultural, valorização dos artistas e incentivo a novos projetos culturais que envolvam a comunidade feirense.

"Só conseguiremos alcançar nossos objetivos e fazer a cultura assumir seu protagonismo se estivermos juntos. O governo de José Ronaldo não quer inventar moda, mas valorizar o que já deu certo, como o Festival de Poesias, o Vozes da Terra, o Teatro Vai aos Bairros. Acredito que podemos transformar o cenário atual por meio da cultura", afirmou o secretário Cristiano Lôbo.

Entre as demandas da classe artística, destacou-se a discussão do Plano Municipal de Cultura, a busca por captação de recursos e a articulação de políticas públicas.

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A multiartista Lorena Porto enfatizou a importância de enxergar a cultura além dos eventos, como um pilar fundamental para a cidade, e destacou o avanço do marco legal que facilita a promoção cultural, como o Pró Cultura.

A conselheira Kareen Mendes reforçou a necessidade de o Conselho Municipal de Cultura participar da construção dos eventos culturais do município, valorizando os artistas locais.

Lôbo ressaltou o desafio de elaborar um novo plano cultural para a cidade, destacando que a revisão do plano anterior oferece uma oportunidade única de criar um diagnóstico preciso e de atender às reais necessidades do setor cultural, com foco na inclusão e na diversidade.

"É o momento de criar um plano renovado, com diretrizes claras e métodos eficientes para o avanço da cultura local", afirmou.

O secretário também destacou o compromisso de revitalizar os equipamentos culturais da cidade e promover oficinas de música, teatro e dança, não só para a comunidade do Baraúnas, mas para toda a população feirense.