Campo do Gado tem planos para ampliação e diversificação de atividades
A movimentação no entreposto é considerada crescente
O Campo do Gado, importante entreposto histórico e econômico para Feira de Santana, retornou às atividades de comercialização de animais e artigos para montarias e outros, após suspensão das atividades por conta da pandemia do coronavírus.
Anterior à pandemia, o Campo do Gado comercializava cerca de 600 bovinos por semana, vindo de diversas cidades da macrorregião de Feira de Santana e até mesmo de outros Estados do Brasil. De acordo com Gilberto Santana, coordenador do entreposto, a movimentação retomou o crescimento com a retomada das feiras semanais. "Após a retomada já aconteceram semanas em que 1.100 bois foram vendidos, mas a frequência é de aproximadamente 800 animais comercializados a cada semana. Ainda temos aqui uma grande feira que acontece de três em três semanas, quando temos pessoas outras cidades como Ipirá e Serra Preta e até mesmo de Pernambuco. Nós aqui do Campo do Gado, além de animais, vendemos material para fazendas, montarias, artefatos variados e temos compradores do Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Espírito Santo. Vários estados circunvizinhos", conta o gestor.
Ainda de acordo com Santana, algumas melhorias locais também contribuíram para o aumento do movimento, entretanto, ele sonha com um grande projeto para atrair público ao local todos os dias e não só para as feiras semanais. "O boi não tem aumento de preço e continua R$ 400 a arroba. Já a novilha é vendida por cabeça, aí é mais cara. Nossos currais estão bem, colocamos água, pois tinha morte de animais que viajavam por dias. Agora podem então descansar seus animais e fazer o comércio. Além do boi, temos restaurantes que são bem frequentados e lojas variadas. O governo municipal tem sonhado em projeto para o crescimento daqui, pois temos 160 tarefas de terra com 5 lagoas e, há um projeto, de transformar isso aqui em parque. A Prefeitura tem pensado em retomar a abertura de área do Campo do Gado, com eventos, treinamentos, visitas de escolas", conta.
O comerciante José Miraldo Magalhães comemora o aquecimento do setor e diz que superou muito o patamar pré-pandemia. "O Campo do Gado depois da pandemia, crescemos o número de vendas, ontem até faltou material para vender, mas estamos com entrega de botas, selas de cavalos. Antigamente recebíamos um pedido com 30 dias e agora estamos recebendo com 90 dias, faz muita falta material. Tivemos um crescimento de 80%. O ramo de Couro está aquecido", ressalta.
Já o pecuarista Carlos Sousa, destaca a dificuldade da categoria e diz que houve enorme queda no faturamento após a retomada da feira. Segundo ele, o entreposto corre riscos caso não haja intervenções. "Todo segmento sofreu uma baixa e o comércio do gado também sofreu bastante. É um gado que vem de fora, de outras regiões, dificultou o transporte, a feira foi bloqueada por causa da pandemia e agora sofremos as consequências. Pouco gado, pouco comprador. Acho que o fazendeiro perdeu o poder aquisitivo de repor os rebanhos. Caiu em 80% o comércio aqui", reclama.
PLANEJAMENTO
O Secretário Municipal de Agricultura, Pedro Américo, confirmou que existem planos para transformar o Campo do Gado em local de comércio e lazer, independente das feiras de gado. "O Campo do Gado Novo para além de ser entreposto comercial conta a história de Feira de Santana, então nosso diálogo com prefeito Colbert, assim que assumimos a Secretaria foi de revitalizar também, a capacidade de comércio de Gado, dos materiais relacionados à nossa cultura junto com elementos do nosso cotidiano. Que a gente abra espaço para comercialização de alimentação, de artesanatos, salão de beleza, mercado. Fazer com que aquele espaço tenha uma vida, com funcionamento ininterrupto".
Sobre a situação de alguns boxes fechados ou servindo apenas de depósito e sobre a pretensão da Prefeitura regularizar o problema. "A prefeitura, através da Secretaria de Agricultura, vai lançar um edital. Vamos primeiro fazer a cobrança dos valores devidos por quem está ocupando aquele espaço. Fizemos um balanço (inclusive de outros locais da cidade), para um consenso com os comerciantes para adequação e regularização. Com isso, vamos abrir edital para novas opções, para que a gente possa também ter outro tipo de atividade organizada, como uma feira verde de agricultura onde as pessoas comercializem hortifrúti, dar uma nova dinâmica ao local. Essa é nossa expectativa", explica.
A movimentação é considerada crescente, porém, a ideia dos gestores municipais é diversificar as atividades tornando o funcionamento do entreposto mais dinâmico e atrativo.
Anterior à pandemia, o Campo do Gado comercializava cerca de 600 bovinos por semana, vindo de diversas cidades da macrorregião de Feira de Santana e até mesmo de outros Estados do Brasil. De acordo com Gilberto Santana, coordenador do entreposto, a movimentação retomou o crescimento com a retomada das feiras semanais. "Após a retomada já aconteceram semanas em que 1.100 bois foram vendidos, mas a frequência é de aproximadamente 800 animais comercializados a cada semana. Ainda temos aqui uma grande feira que acontece de três em três semanas, quando temos pessoas outras cidades como Ipirá e Serra Preta e até mesmo de Pernambuco. Nós aqui do Campo do Gado, além de animais, vendemos material para fazendas, montarias, artefatos variados e temos compradores do Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Espírito Santo. Vários estados circunvizinhos", conta o gestor.
Ainda de acordo com Santana, algumas melhorias locais também contribuíram para o aumento do movimento, entretanto, ele sonha com um grande projeto para atrair público ao local todos os dias e não só para as feiras semanais. "O boi não tem aumento de preço e continua R$ 400 a arroba. Já a novilha é vendida por cabeça, aí é mais cara. Nossos currais estão bem, colocamos água, pois tinha morte de animais que viajavam por dias. Agora podem então descansar seus animais e fazer o comércio. Além do boi, temos restaurantes que são bem frequentados e lojas variadas. O governo municipal tem sonhado em projeto para o crescimento daqui, pois temos 160 tarefas de terra com 5 lagoas e, há um projeto, de transformar isso aqui em parque. A Prefeitura tem pensado em retomar a abertura de área do Campo do Gado, com eventos, treinamentos, visitas de escolas", conta.
O comerciante José Miraldo Magalhães comemora o aquecimento do setor e diz que superou muito o patamar pré-pandemia. "O Campo do Gado depois da pandemia, crescemos o número de vendas, ontem até faltou material para vender, mas estamos com entrega de botas, selas de cavalos. Antigamente recebíamos um pedido com 30 dias e agora estamos recebendo com 90 dias, faz muita falta material. Tivemos um crescimento de 80%. O ramo de Couro está aquecido", ressalta.
Já o pecuarista Carlos Sousa, destaca a dificuldade da categoria e diz que houve enorme queda no faturamento após a retomada da feira. Segundo ele, o entreposto corre riscos caso não haja intervenções. "Todo segmento sofreu uma baixa e o comércio do gado também sofreu bastante. É um gado que vem de fora, de outras regiões, dificultou o transporte, a feira foi bloqueada por causa da pandemia e agora sofremos as consequências. Pouco gado, pouco comprador. Acho que o fazendeiro perdeu o poder aquisitivo de repor os rebanhos. Caiu em 80% o comércio aqui", reclama.
PLANEJAMENTO
O Secretário Municipal de Agricultura, Pedro Américo, confirmou que existem planos para transformar o Campo do Gado em local de comércio e lazer, independente das feiras de gado. "O Campo do Gado Novo para além de ser entreposto comercial conta a história de Feira de Santana, então nosso diálogo com prefeito Colbert, assim que assumimos a Secretaria foi de revitalizar também, a capacidade de comércio de Gado, dos materiais relacionados à nossa cultura junto com elementos do nosso cotidiano. Que a gente abra espaço para comercialização de alimentação, de artesanatos, salão de beleza, mercado. Fazer com que aquele espaço tenha uma vida, com funcionamento ininterrupto".
Sobre a situação de alguns boxes fechados ou servindo apenas de depósito e sobre a pretensão da Prefeitura regularizar o problema. "A prefeitura, através da Secretaria de Agricultura, vai lançar um edital. Vamos primeiro fazer a cobrança dos valores devidos por quem está ocupando aquele espaço. Fizemos um balanço (inclusive de outros locais da cidade), para um consenso com os comerciantes para adequação e regularização. Com isso, vamos abrir edital para novas opções, para que a gente possa também ter outro tipo de atividade organizada, como uma feira verde de agricultura onde as pessoas comercializem hortifrúti, dar uma nova dinâmica ao local. Essa é nossa expectativa", explica.
O gestor ressalta que quando o edital ficar pronto solicitará a Câmara Municipal uma suplementação orçamentária. Além disso, salienta que o governo municipal não quer tirar os comerciantes dos boxes e sim apenas regularizar a situação.
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Espaço mal aproveitado, poderiam utilizar como ponto turístico.
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