Após operação, comerciante do Feiraguay faz 'vaquinha virtual' para recomeçar

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Após operação, comerciante do Feiraguay faz 'vaquinha virtual' para recomeçar

A empreendedora possui uma loja no local 

Crédito: Reprodução/Redes sociais

Após a Receita Federal realizar operação, na última terça-feira (9), mandados de busca e apreensão, no Feiraguay, maior centro de comércio informal do Norte-Nordeste, em Feira de Santana, muitos comerciantes se queixam dos prejuízos e falta de recurso para repor estoque. Entre eles está Saniara de Carvalho, comerciante que teve todo estoque de mercadoria apreendido. Por conta disso, começou uma vaquinha virtual para tentar recomeçar.

Ela tem uma filha pequena para sustentar e nenhuma outra fonte de renda. A empreendedora possui uma loja no local, a Sanny Store, e conta detalhes do prejuízo e da sua jornada, no portal (Vaquinha.com.br), onde arrecada contribuições para tentar recomeçar.

"Foram anos batalhando com muito esforço, comércio abrindo de domingo a domingo e até nos feriados, para conseguir se manter e sustentar a família. A receita juntamente com a polícia, levou tudo que tinha, não deixando nada para tentar se reerguer, todo o dinheiro investido foi levado e não restou mais nada. Até os cabides da loja foram levados. Sabemos que para a justiça isso é cumprir a lei, mas aos olhos de quem tem empatia e respeito ao próximo, isso é uma injustiça. Tirar de quem está trabalhando honestamente sem atrasar ninguém, então viemos pedir a colaboração de vocês", diz.

Até o momento do fechamento desta edição, a arrecadação estava em 16%, R$ 3.239,36 de uma meta de R$ 20.000. Quem quiser contribuir, as quantias podem ser enviadas através da chave pix (3729365@vakinha.com.br).

Ao todo, o Feiraguay tem 630 boxes de vendas e, de acordo com a Receita, cerca de 200 foram alvos dos mandados de busca. Foram apreendidos produtos estrangeiros, que foram trazidos ao Brasil de forma irregular, a exemplo da falta do pagamento de impostos, e também as mercadorias falsas, que são proibidas no país. Segundo a Receita, a venda desses produtos prejudica a concorrência leal.
 

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Segunda, 23 Dezembro 2024

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