Após cinco meses de queda, cesta básica tem elevação em Feira de Santana
Este valor representa um aumento de 5,38% em comparação ao apurado em setembro.
A cesta básica em Feira de Santana, calculada pelo Programa "Conhecendo a Economia Feirense: o custo da cesta básica e indicadores socioeconômicos" da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), passou a custar R$514,14 no mês de outubro de 2024. Este valor representa um aumento de 5,38% em comparação ao apurado em setembro, interrompendo uma sequência de cinco meses de quedas. No ano, ou seja, de janeiro a outubro, o valor da cesta acumulou redução de 2,5%.
Considerando os preços levantados em outubro com os vigentes no mês anterior, constata-se que o tomate apresentou aumento de 26,79%, sendo o principal responsável pelo aumento do custo da cesta básica em Feira de Santana. Além do tomate, contribuíram para essa alta o óleo de soja e a carne com elevações de 13,35% e 10,78%, respectivamente. No lado das reduções, destacam-se a banana-prata (-2,08%), o açúcar (-1,94%) e o leite (-0,42%).
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O gasto médio com o almoço tradicional, composto por arroz, feijão, carne e farinha, representou em outubro 38,6% do valor alocado na aquisição da cesta básica do cidadão feirense, resultando em um gasto de 0,62 ponto percentual (p.p.) maior que o observado no mês anterior (37,98%). Já o custo do café da manhã, constituído de pão, manteiga, café, leite e açúcar, absorveu 39,19% do orçamento com a alimentação básica, participação inferior à observada no mês de setembro (40,37%).
O custo da cesta básica em Feira de Santana no mês de outubro representou um comprometimento de 39,36% do salário mínimo líquido (valor obtido após os descontos previdenciários que incidem sobre o valor bruto).
Esse resultado é 2,01 ponto percentual superior ao calculado no mês de setembro (37,35%) e 6,04 pontos percentuais menor do que o registrado em abril/24 (45,40%), quando a cesta básica atingiu o valor mais alto neste ano (R$ 592, 95). O tempo de trabalho necessário para a compra dos produtos da cesta passou a ser de 86 horas e 36 minutos neste mês de outubro frente às 99 horas e 52 minutos registradas em abril.
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