Alta no preço do tomate assusta consumidores feirenses
A estimativa é que o preço do quilo chegue a R$ 14,99 em mercados
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apresentou uma forte variação em Salvador e alguns produtos da cesta básica da capital sofreram altas significativas. O tomate, que teve aumento mais significativo, registrou uma alta de cerca de 16% de inflação em toda a Bahia. A estimativa é que o preço do quilo chegue a R$ 14,99 em mercados. Em Feira de Santana, o preço elevado desse ítem essencial na alimentação, tem assustado os feirenses que buscam o produto em feiras livres e outros locais, onde é comercializado.
O aumento no preço do produto afeta os consumidores e produtores. A comerciante Veridiane da Conceição conta que os consumidores voltaram a levar o produto, mas ficaram assustados com o aumento. "O tomate aumentou muito. Antes pegava em média R$ 80 e agora estou pagando R$ 130. A bandeja pequena saia por R$ 4,50 e agora sai de R$ 8 a R$ 10. Já tem três semanas do aumento, agora os clientes estão mais habituados e levam mesmo assim", diz.O atacadista Adilson Moreira, diz que o tomate costuma ter aumento nesta época do ano, mas que, agora, as pragas estão onerando mais a produção. "Na verdade o tomate subiu devido às chuvas e também às pragas, que fezeram o produto ficar mais escasso e aumentar o valor de comércio. O produto nessa época dá uma 'esticada', mas agora, acredito que deve demorar um pouco até o preço ser normalizado, principalmente, devido a pragas que estão atacando as plantações. Antes do reajuste vendíamos a caixa por cerca de R$ 60 e hoje só podemos vender por R$ 170 no mínimo e o tomate misto por R$ 150", detalha.
Após o mês de março, a oferta foi reduzida, mas a procura continua elevada. Com isso, o produto vendido nas Centrais de Abastecimentos da Bahia é, em grande parte, adquirido dos estados de São Paulo, Goiás e Minas Gerais.
De acordo com Associação Brasileira de Agronegócio, atualmente o Brasil já é o sexto maior produtor de tomate industrial do mundo. Os estados de Goiás, São Paulo, Minas Gerais, Bahia e Paraná são líderes em produção.
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