O presidente da Associação Comercial e Empresarial de Feira de Santana (ACEFS), Genildo Oliveira de Melo, fala sobre as pretensões e prospecções dos comerciantes feirenses, após anúncio de novos voos, no aeroporto do município. "Esperarmos que essa ação de fato prospere e se concretize, pois será um alento para que os que necessitam de utilizarem desse importante modal. Precisamos ainda perceber a efetividade e a frequência desses voos para Feira de Santana. Todavia, as entidades representativas do empresariado mantêm um diálogo constante com o governo municipal através da Secretaria de Desenvolvimento Econômico no sentido de promovermos a atração de novas empresas, visando o desenvolvimento econômico local e geração de emprego e renda", conta.

O gestor ressalta ainda a expertise dos empreendedores locais e a disposição em investir no terminal. Segundo ele, a classe está otimista e espera que o aeroporto faça jus à pujança de Feira de Santana. "Sem dúvida nenhuma voos semanais partindo de Feira de Santana para os grandes centros do país irá contribuir e facilitar a vida dos empresários de Feira de Santana, porquanto, não terão que se deslocaram até a capital para fazerem seus embarques, além de custos adicionais e perda de tempo, portanto, esperamos que isso na prática ocorra. Os empresários de Feira de Santana tem uma capacidade extraordinária de enxergarem oportunidade de negócios. Posso afirmar sem medo de errar que diversos empreendedores Feirenses estão prontos para investir no equipamento, desde que haja viabilidade econômica", destaca.

Secretário de Trabalho, Turismo e Desenvolvimento Econômico (Settdec), Sebastião Cunha. "O retorno dos voos é um ganho, apesar de ser apenas voo para Recife. Eu acho que a demanda maior seria para São Paulo... Entretanto, já é um excelente ganho, já começamos a enxergar o túnel, não o fim dele, mas uma parte. O governo municipal recebe com muita felicidade e esperança, essa retomada do equipamento aeroporto de Feira".

A expectativa, segundo ele, é que o terminal seja ampliado para ser um importante ponto de carga e também que seja o aeroporto alternativo ao de Salvador. "Feira tem esse sonho! Para isso o estado tem que fazer uma intervenção que está já há muito tempo em espera. Já tem uma área georreferenciada para desapropriação, de modo que o local tenha sua pista aumentada de 2.800m para 3.200m. Daria assim para pousar grandes aviões de cargas e viabilizar o aeroporto como grande alternativa de negócio. O ganho econômico de grandes escalas de aeroportos precisa envolver movimentação de cargas", defende.

Sebastião Cunha diz ainda que, o município está em contato com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e outros órgãos competentes para prospectar futuros projetos. "Nós estamos discutindo projetos estruturantes com a Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE), com o Programa das Nações Unidas (PNUD), discutimos grandes possibilidades".