Tumulto e bombas marcam final entre Atlético-MG e Flamengo
Confusão na Arena MRV pode trazer punição ao Galo
A grande final da Copa do Brasil entre Atlético-MG e Flamengo, disputada na Arena MRV, foi marcada por uma série de incidentes que ultrapassaram os limites do jogo. O árbitro Raphael Claus, que comandou a partida, registrou na súmula um relato detalhado do tumulto, mencionando bombas e objetos arremessados no campo. A situação se agravou após o gol de Gonzalo Plata, momento em que torcedores da equipe mineira lançaram explosivos e copos em direção aos jogadores do Flamengo, forçando uma paralisação de sete minutos.
O relato de Claus ainda destaca tentativas de invasão ao gramado, principalmente nos instantes finais do jogo, antes da premiação. A segurança privada do estádio, com apoio da Polícia Militar, conseguiu conter os torcedores mais exaltados, recorrendo até ao uso de bombas de efeito moral para restaurar a ordem. A situação deixou a torcida visitante em alerta e causou transtornos até o apito final.
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Os problemas, contudo, começaram antes mesmo do pontapé inicial. Segundo apuração do Lance!, houve confronto entre torcedores do Flamengo e a segurança do estádio, com tentativas de invasão ao setor destinado aos visitantes. A Polícia Militar interveio com gás de pimenta, mas a ação também afetou torcedores e funcionários dentro do estádio, causando irritação e desconforto nos primeiros minutos da partida.
Até o momento, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) ainda não se pronunciou sobre eventuais punições ao Atlético-MG, mas o episódio levanta questionamentos sobre a segurança nos estádios. Enquanto a diretoria do Galo se prepara para o próximo confronto em casa, as cenas de violência na Arena MRV permanecem no centro das atenções, com a expectativa de medidas mais rigorosas para garantir a segurança dos torcedores.
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