O Bahia tem adotado nos últimos anos uma estratégia particular para o começo da temporada. Enquanto o time principal dividia o foco entre a Copa do Nordeste, Copa do Brasil e Sul-Americana, o Campeonato Baiano era utilizado como uma espécie de laboratório pelo time sub-23, chamado no clube de Equipe de Transição.

A ideia era aproveitar a competição estadual para testar jovens jogadores que poderiam integrar o elenco ao longo do ano. Mas, com a queda para a Série B do Campeonato Brasileiro, o cenário deve mudar.

O clube apresentou o orçamento na última segunda-feira com uma redução de 44% em relação ao que havia sido projetado para 2021. Diante disso, fica a incerteza sobre a continuidade do projeto do time de transição. Em reunião com o Conselho Deliberativo, o presidente Guilherme Bellintani adiantou que mudanças devem ocorrer.

- Uma visão anterior ao Sub-23, quando a gente tinha cinco competições, e agora apenas três. E uma visão anterior quando a gente tinha orçamento de Série A, e agora temos orçamento de Série B. É lógico que a gente ainda está fazendo análise para projetar o papel do sub-23 no ano de 2022, principalmente no começo da competição. Em breve a gente vai concluir esse estudo em relação a orçamento e uso da categoria no calendário. Mas certamente o que acontece no sub-23 nos outros anos vai precisar sofrer adequações principalmente para que a gente tenha um impacto melhor na relação custo-benefício – comentou o dirigente.O Bahia tem adotado nos últimos anos uma estratégia particular para o começo da temporada. Enquanto o time principal dividia o foco entre a Copa do Nordeste, Copa do Brasil e Sul-Americana, o Campeonato Baiano era utilizado como uma espécie de laboratório pelo time sub-23, chamado no clube de Equipe de Transição.