Talisca fala sobre SPARK, futuro no futebol e Fluminense de Feira

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Talisca fala sobre SPARK, futuro no futebol e Fluminense de Feira

Projeto marca a chegada de Talisca no trap 

Crédito: Gleidson Santos/FE

Quem acompanha futebol está acostumado a ver o feirense Anderson Talisca em campo, com a bola nos pés e marcando gols. Após passagem de destaque pelo Bahia, fez carreira na Europa, na China e agora no futebol árabe, defende o Al-Nassr, da capital da Arábia Saudita, Riad, é artilheiro da equipe na temporada, com 18 gols, vice artilheiro no campeonato saudita e ainda na corrida pelo título na liga nacional, há duas rodadas da final da competição.

Mas acostume-se a relacionar o nome de Anderson Talisca com a música, não o nome que carrega nas camisas de times de futebol. SPARK marca a chegada do feirense no trap, um subgênero do rap. Aproveitando uma pausa no campeonato árabe, o jogador e trapper está em Feira de Santana e em entrevista a reportagem do FOLHA DO ESTADO comentou sobre o projeto musical. "Foi um projeto criado por mim, o nome artístico. É um trap, com R & B, falamos de amor, companheirismo e parceria. Uma vertente diferente dos outros artistas de trap. Foi criado em 2020, logo quando veio a pandemia, que fiquei um período no Brasil. O projeto foi ganhando força, gravei o primeiro álbum há seis meses e a música 'Brisa' começou a ganhar caminhos e ficou bastante conhecida. Recentemente lançamos o clipe da música '7 da manhã', que deu uma força para o projeto", revelou Anderson, que já tem gravação de clipe agendada com o carioca Lennon, conhecido como 'L7', um dos expoentes do trap nacional. 

E para o público que tem curiosidade de conhecer o Talisca nos palcos, uma notícia: nesta sexta-feira (3) tem show em Feira de Santana, mesma cidade onde ele volta a se apresentar no dia 22 de julho. "Temos crescido e evoluído bastante", comentou.

FUTEBOL

Com 28 anos, Anderson Talisca chega em ano de Copa do Mundo em ascensão na primeira temporada no futebol árabe, após transferência do Guangzhou FC (China) para o Al Nassr (Arábia Saudita). Vice artilheiro da Premier League, como é conhecido o campeonato do país, o feirense comentou sobre as oportunidades na Seleção e a visibilidade do mercado onde atua. "É tudo como as pessoas enxergam, tenho bastante gols. Isso [mercado árabe] não atrapalha para a Seleção. Isso é questão de escolha. O treinador tem sua escolha, eu tenho meus desejos, o treinador tem o dele", disse. A última convocação de Talisca para Seleção foi em 2018, já com a Seleção sob o comando de Tite. Na época, atuava pelo Besiktas, da Turquia.

Sobre um retorno ao futebol brasileiro, Talisca disfarçou, sorriu e até surpreendeu. "Meu pai me cobra muito para jogar no Fluminense de Feira. Acompanho o Fluminense, quando pequeno ia muito ao estádio acompanhar o Touro do Sertão. O Fluminense é um grande clube, o maior da nossa cidade, mas as pessoas que administram não conseguem dar o prestígio que merece".

Insistido no tema futebol brasileiro, Talisca comentou de propostas no passado e explicou: "tenho uma carreira muito consolidada lá fora e é muito difícil algum clube do Brasil me tirar para jogar aqui. As pessoas acham que é fácil, mas não é fácil". 

 

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