SAF do Fluminense de Feira tem semelhanças com projeto criado no clube em 2009
Zé Chico: "o modelo é parecido com o que queríamos fazer com a EJE"
A confirmação da parceria entre o Fluminense de Feira e a empresa Core3,durante assembleia ocorrida na última quarta-feira (4), gera novas perspectivas para o tricolor feirense e especialmente para o presidente executivo do clube, José Francisco Pinto, Zé Chico, é a concretização de uma ideia gerada há mais de 14 anos.
A concretização da parceria acaba tendo aspectos semelhantes ao processo que envolveu a empresa EJE em 2009, que tinha à frente os empresários Elmano Portugal, Jodilton Souza e Everton Cerqueira e José Francisco na época presidente do Conselho Deliberativo seu principal articulador. Naquela oportunidade, a empresa propôs investimentos no Touro do Sertão e em contrapartida ficaria com 80% dos valores arrecadados e o clube com 20%.
Na atual conjuntura a Core3 comprou 90% da SAF e o Fluminense ficou com 10%."A ideia de agora é basicamente a mesma daquela época: a empresa assumir a parte do futebol e a administrativa. Por um tempo deu certo, tivemos bons resultados e poderia ser melhor se perdurasse, mas depois de 1 ano e meio a parceria acabou. A diferença está nos débitos, quando reassumimos o clube tivemos que resolver muitos problemas e isso atrapalhou muito o planejamento. A consequência foi o insucesso e estamos na SegundaDivisão há dois anos", lembrou Zé Chico.
Antes mesmo da Segunda Divisão este ano, os entendimentos com a Core3 foram iniciados, o que levou ao compromisso da empresa e do clube trabalharem para a construção da SAF. "Foi um processo demorado, cheio de nuances, mas o resultado foi interessante porque vamos dividir responsabilidades e assim podemos ampliar o nosso campo de trabalho, com cada um cuidando de uma parte e assim estabelecendo um equilíbrio que traz boas perspectivas daqui para frente, principalmente de um time mais organizado e por conseguinte competitivo", ressaltou o dirigente.
Pelo que ficou estabelecido em contrato, a empresa é detentora de 90% da SAF e o clube de 10%. "No percentual que pertence ao clube, salvaguardamos o patrimônio físico e garantimos situações como a marca, o escudo, o hino, o mascote e na realidade a associação continua com a sua vida: apenas o futebol e a parte administrativa não estarão no controle do clube. Mas nosso trabalho prossegue, principalmente no sentido de buscar desenvolver outros trabalhos de cunho social e no incentivo a prática de outras modalidades. Vamos direcionar essas situações à medida que finalizarmos a concretização da SAF", declarou Zé Chico.
O dirigente ainda confirmou que trabalha para que até o começo do próximo mês aconteça um grande evento na cidade. "A ideia é trazer personalidades como o presidente Ricardo Lima (presidente da Federação Bahiana de Futebol) para que conheçam nosso projeto e na oportunidade possam ser anunciadas as primeiras novidades do planejamento. Vamos agora nos concentrar em finalizar as ações em andamento e prospectar este encontro que deve ser o pontapé para uma nova era no Fluminense", afirmou Zé Chico.
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