A campanha de Ronaldo Fenômeno à presidência da CBF, prometendo restaurar o prestígio do futebol brasileiro, ganha mais holofotes do que sua gestão no Real Valladolid, clube espanhol onde atua como presidente. Enquanto foca no Brasil, a equipe de Castela e Leão está afundada na crise, com uma sequência de derrotas vergonhosas que a colocam na iminência de um rebaixamento no Campeonato Espanhol. O último golpe foi um humilhante 7 a 1 para o Athletic Bilbao, o que gerou revolta nas arquibancadas e protestos de torcedores que pedem a saída de Ronaldo.

Desde que assumiu o comando do Valladolid, Ronaldo não conseguiu atender às promessas feitas, que incluíam levar a equipe à disputa da Liga dos Campeões em até cinco anos. Pelo contrário, o time tem sido um "iô-iô" no Espanhol, rebaixado duas vezes e retornando à elite sem conseguir estabilidade. A atual temporada de 2024/25 é a pior desde sua chegada, com goleadas pesadas e um saldo de 59 gols sofridos, o que deixa a torcida, antes esperançosa, cada vez mais desconfiada.

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A ausência de Ronaldo nos momentos de maior pressão não passou despercebida. Os torcedores acusam o ex-jogador de omissão, já que ele raramente comparece aos jogos e evita entrevistas coletivas. Em resposta, sua assessoria tenta minimizar a situação, afirmando que Ronaldo está envolvido nas decisões, mas a frustração é palpável. A esperança de que o time consiga reverter essa crise parece cada vez mais distante, o que coloca em xeque sua capacidade de liderar não só o Valladolid, mas também o futebol brasileiro, caso seja eleito para a CBF.

Agora, com o time à beira do fracasso, a relação entre a gestão de Ronaldo no Valladolid e sua candidatura à CBF se torna um ponto central na eleição. Caso o rebaixamento se concretize, seus adversários na corrida presidencial terão mais um argumento para criticar sua falta de resultados. Para o ex-jogador, o tempo e o resultado no Valladolid são fatores decisivos para sua imagem no futebol mundial, e isso pode influenciar diretamente sua trajetória política.