Jogadoras acusadas de racismo permanecem presas
Tribunal de Justiça de São Paulo nega pedidos de habeas corpus das atletas do River Plate
O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) negou, na última terça-feira (24), os pedidos de habeas corpus de quatro jogadoras do River Plate, da Argentina, detidas em flagrante por injúria racial durante partida contra o Grêmio pela Ladies Cup. As atletas não responderão às acusações em liberdade, após terem a prisão convertida em preventiva durante audiência de custódia realizada no último sábado (22).
Camila Duarte, Juana Cángaro, Candela Díaz e Milagros Díaz permanecem detidas na Penitenciária do Carandiru, localizada na zona norte de São Paulo. Na decisão, os desembargadores Alberto Anderson Filho e Hermann Herschander justificaram a manutenção da prisão preventiva devido à "gravidade concreta da conduta" e à necessidade de prevenir novos crimes.
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O caso ocorreu na última sexta-feira (20), quando as jogadoras foram flagradas cometendo atos de injúria racial durante o confronto. A decisão judicial reforça a gravidade dos episódios de racismo no esporte, que têm gerado intensos debates sobre punições severas para práticas discriminatórias.
A repercussão do caso nas redes sociais foi imediata, com grande apoio à decisão do tribunal. O episódio reacende o debate sobre o combate ao racismo no futebol e a necessidade de medidas firmes para garantir um ambiente mais inclusivo e respeitoso nos campos e fora deles.
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