Nos últimos tempos, a Fórmula 1 viu sua base de fãs se transformar, especialmente entre a geração Z. Jovens, muitas vezes nascidos após o auge de pilotos como Ayrton Senna, têm se apaixonado pela velocidade e adrenalina das corridas, utilizando plataformas como o TikTok para compartilhar e intensificar essa paixão. A ascensão de influenciadores e criadores de conteúdo, como Murilo Bellini e Anny Wohl, tem sido essencial para esse fenômeno, tornando a categoria mais acessível e conectada aos adolescentes e jovens adultos.

Esse rejuvenescimento da F1 não é apenas uma tendência local; estudos revelam que 63% dos fãs da modalidade estão abaixo dos 34 anos. O crescimento da participação feminina, que saltou de 10% para 18,3% entre 2017 e 2021, também é uma prova desse novo momento. Além de acompanhar as corridas, os fãs interagem com os pilotos, compartilham bastidores e se engajam com conteúdos como os documentários da Netflix, como "F1: Dirigir Para Viver", que têm levado milhões de pessoas aos eventos.

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O Brasil, claro, tem sua parcela nesse crescimento, com a ascensão de jovens como Gabriel Bortoleto, campeão mundial de F2 e futuro piloto da F1. Sua trajetória tem atraído atenção e criado um novo ponto de contato para os brasileiros, especialmente nas redes sociais, onde ele interage com seus seguidores e compartilha momentos da sua rotina. O retorno da Fórmula 1 ao coração do público brasileiro, portanto, é mais do que uma moda passageira; é uma revolução que chega com força para renovar a base de fãs e deixar sua marca na história da categoria.