A famosa frase "acabou o dinheiro", proferida pelo ex-presidente Márcio Braga em 2009, não reflete a realidade atual do Flamengo. Contudo, o início de 2025 traz uma abordagem mais moderada do Rubro-Negro no mercado de contratações. Diferentemente dos últimos anos, o clube carioca ainda não anunciou reforços e busca ajustar suas finanças antes de novos movimentos.

Na gestão de Rodolfo Landim, o Flamengo se tornou sinônimo de investimentos robustos, com mais de R$ 1 bilhão aplicados em reforços em seis anos. No entanto, a transição para Luiz Eduardo Baptista, o Bap, revelou um caixa apertado, resultado de decisões como o pagamento do terreno do Gasômetro e a ausência de vendas significativas de jogadores em 2024. Apesar disso, o orçamento para 2025 prevê R$ 127,5 milhões em contratações, o que exige precisão nas escolhas.

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O principal foco é um substituto para Gabigol, que se transferiu para o Cruzeiro, e um centroavante capaz de preencher a lacuna deixada pela lesão de Pedro, fora até maio. O novo diretor de futebol, José Boto, destacou que as negociações seguirão no ritmo ideal para atender às necessidades do clube, sem pressa para agradar torcida ou imprensa. A prioridade é a competitividade em torneios como o Super Mundial de Clubes, marcado para junho nos Estados Unidos.

A janela de transferências segue aberta até o final de fevereiro, e o Flamengo também terá uma janela extra em junho. Com planejamento refinado e foco no longo prazo, o clube busca retomar o protagonismo, desta vez, com um equilíbrio entre desempenho esportivo e sustentabilidade financeira.