O boxe segue sendo um esporte de imenso risco, onde a superação e a resistência física são levadas ao limite. Mas, para o boxeador tanzaniano Hassan Mgaya, o combate de 27 de dezembro de 2024 acabou sendo fatal. O lutador de 29 anos, após sofrer um nocaute no quinto round contra Paul Elias, foi levado ao hospital em estado crítico. Três dias depois, no dia 30 de dezembro, não resistiu aos ferimentos e faleceu, deixando a comunidade do boxe em luto.

Mgaya, peso leve, já havia enfrentado altos e baixos em sua carreira, com um recorde de três vitórias, três derrotas e dois empates. Contudo, o que marcou seu final trágico foi o impacto brutal que ele sofreu durante o combate, com vários socos recebidos na cabeça. Após desmaiar e morder a língua, ele foi socorrido imediatamente, mas a gravidade do quadro levou à sua morte prematura.

📱 FEIRA DE SANTANA NOTÍCIAS 24H: Faça parte do canal do Folha do Estado no WhatsApp

Esse triste episódio não é um caso isolado. O boxe, por sua natureza, envolve um risco constante para os atletas, como se pode observar no recente falecimento de Abbasi Mselem, outro boxeador tanzaniano que morreu após um nocaute em novembro de 2024. Esses eventos levantam questões sobre a segurança no esporte, que precisa ser constantemente reavaliada.

O Conselho Mundial de Boxe (CMB) expressou suas condolências à família de Mgaya, ressaltando o luto de toda a comunidade esportiva. "Toda a família do WBC e o presidente Mauricio Sulaiman enviam nossas mais profundas condolências", declarou a organização em nota oficial. A morte de Hassan Mgaya é mais um lembrete da dureza do boxe e da fragilidade humana diante dos golpes que, por vezes, são fatais.