Feirenses aprofundam conhecimentos e técnicas para disputa do Mundial de Karatê
Sara dos Anjos e Maytê Leite tiveram ótimo desempenho no Panamericano
As caratecas feirenses Maytê Leite e Sara dos Anjos estão em meio aos preparativos para a disputa do Campeonato Mundial JKS de Karatê, que acontecerá em Tóquio, no Japão. As atletas já têm conhecimento da data da competição e independente da parte técnica que incluem treinamentos puxados elas se aprofundam em estudos e pesquisas sobre a "Terra do Sol Nascente", para chegarem preparadas em todos os sentidos para até então o mais importante campeonato das suas vidas.
Com a confirmação da data do Mundial para o mês de julho, a correria das caratecas aumentou e independente da parte técnica, onde travam uma rotina puxada de treinos, elas buscam estudar todos os detalhes sobre o país de onde nasceu a arte marcial tão apreciada no Brasil. "É uma loucura para a gente: administrar treinos e ainda estudar coisas como os costumes, a alimentação e até mesmo o idioma para que a nossa adaptação seja mais rápida lá no Japão", disse Maytê. "Temos que estar ligadas em tudo para 'não pagar mico', mesmo porque tem coisas que fazem parte da alimentação deles, que não casa bem com a nossa", complementa.
Sara também se prepara de todas as formas para a competição que é a mais importante da sua carreira. "Vamos estar competindo com as melhores atletas do mundo e isso exige uma preparação diferenciada, incluindo essa parte de adaptação. Queremos estar preparadas em todos os sentidos, para darmos o nosso melhor", afirmou.
ANSIEDADE
Um aspecto extra que as garotas estão tendo que lidar é a ansiedade, pois competir no "berço" do Karatê é algo que elas nunca imaginariam fazer. "É algo surreal porque independente dos treinos, os professores falam das histórias, os principais atletas e isso mexe com a imaginação da gente e aumenta a expectativa em relação a contar os dias, imaginar a viagem e como é o Japão", disse Sara. "A responsabilidade cresce porque se formos bem em outros níveis e chegamos até aqui é porque podemos realmente fazer uma grande participação buscando sempre respeitar as adversárias, mas com a certeza de que podemos vencer", observou.
Já Maytê não esconde a ansiedade. "Tem horas que paro assim e penso 'sou mesma que vou para o Japão?' porque na minha trajetória tudo tem sido muito rápido: no ano passado estava no Chile disputando o Panamericano e agora vou para o país de origem do Karatê disputar o Mundial. O tempo todo converso com as pessoas, com os professores sobre tudo e cada coisa que falam, vou estudar, pesquisar para ter mais conhecimento e assim vou me preparando para esta competição que vai marcar a minha vida. Espero que seja a primeira de muitas outras que participarei", declarou.
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