Em um cenário repleto de incertezas, Corinthians e Palmeiras expressam sua preocupação com a situação da Esportes da Sorte, que ficou de fora da lista de casas de apostas autorizadas pelo Ministério da Fazenda a operar no Brasil. A situação se agrava ainda mais com a empresa sendo um dos alvos da Operação Integration, desencadeada pela Polícia Civil de Pernambuco, que investiga uma organização criminosa supostamente envolvida em jogos ilegais e lavagem de dinheiro. Este contexto levanta questões sobre a viabilidade das parcerias, uma vez que apenas as empresas regularizadas têm permissão para patrocinar clubes.

O Palmeiras, que já conta com um contrato de R$ 18,5 milhões com a Esportes da Sorte para a equipe feminina e ações nos jogos do time masculino, demonstrou surpresa ao constatar a ausência da empresa na lista oficial. O clube acionou seu departamento jurídico para acompanhar de perto a situação, especialmente considerando que o contrato foi firmado em janeiro deste ano e é válido até o final do ano. Com a investigação em andamento, a preocupação se intensifica, já que a empresa também manifestou interesse em patrocinar o time masculino, mas as negociações estagnaram devido aos problemas legais.

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O Corinthians, por sua vez, reafirma a confiança na Esportes da Sorte e busca esclarecimentos sobre o status da regularização da empresa. O presidente Augusto Melo tem enfrentado pressão da torcida para exigir respostas e garantias de que a empresa manterá seus compromissos financeiros. O temor de atrasos nos pagamentos do contrato, que supera R$ 300 milhões, está presente, especialmente após o bloqueio das contas da Esportes da Sorte, o que pode comprometer a promessa de suporte financeiro para a contratação de jogadores de renome, como o holandês Memphis Depay.

Enquanto isso, a Esportes da Sorte se defende, afirmando ter cumprido todas as exigências legais e que sua exclusão da lista é resultado de um erro de sistema. Em meio a essa crise, o Athletico Paranaense já anunciou a suspensão de seu patrocínio com a empresa, o que agrava a situação e levanta dúvidas sobre o futuro das parcerias no futebol brasileiro. O desenrolar desse caso terá implicações significativas para a relação entre clubes e patrocinadores no cenário esportivo nacional.