Champions League "vira bagunça" com novo formato sem sentido
Torneio muda regras e permite que times avancem sem esforço
A UEFA conseguiu o improvável: transformar a fase inicial da Champions League em um verdadeiro circo. Com a desculpa de mais clássicos e mais emoção, criou-se um sistema confuso e inchado, onde quase todo mundo avança. Os times jogam oito partidas contra adversários pré-definidos, e até o 24º colocado segue adiante. Ou seja, é mais fácil se classificar do que ser eliminado.
O resultado disso? Uma coleção de partidas sem competitividade e goleadas absurdas, como o Bayern enfiando 9 a 2 no Dínamo Zagreb. A tal emoção virou um desfile de atropelos, com 17 partidas terminando com ao menos quatro gols de diferença, número muito superior ao das edições anteriores. O torcedor, que esperava equilíbrio, está vendo uma fase preliminar que mais parece uma Copinha desajustada.
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A ironia maior é que equipes gigantes, como Manchester City e PSG, que em qualquer outra edição já estariam na berlinda, agora só precisam vencer adversários acessíveis para seguirem vivos. A Max, serviço de streaming que transmite a competição, tenta vender a rodada final como imperdível, mas boa parte dos 16 jogos simultâneos não influencia em praticamente nada.
Enquanto isso, o futebol europeu segue brincando com sua principal competição de clubes. Com tantas distorções, parece que alguém na UEFA se inspirou nas fórmulas malucas dos campeonatos estaduais brasileiros. E assim seguimos, vendo a maior Champions League da história se tornar uma das mais irrelevantes.
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