Domingo, seis de abril, em Recife. Palmeiras e Sport se enfrentavam em jogo pegado pela segunda rodada do Brasileirão. Aos 42 do segundo tempo, o árbitro Bruno Arleu marcou pênalti em Raphael Veiga, convertido por Piquerez, selando a vitória alviverde por 2 a 1. Só que, dois dias depois, a CBF botou o dedo na ferida e admitiu: o lance não era para penalidade.

Segundo parecer do Comitê Consultivo de Especialistas Internacionais, trio formado por nomes de peso como Néstor Pitana, Nicola Rizzoli e Sandro Meira Ricci, o toque do defensor Matheus Alexandre foi leve e acidental — ele ainda atingiu a bola primeiro. A conclusão foi clara: era lance para o VAR intervir e corrigir, mas o vídeo corroborou o erro do árbitro de campo.

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A resposta foi rápida. Na segunda-feira, a Comissão de Arbitragem da CBF afastou todos os envolvidos na condução da partida, tanto da equipe de campo quanto do árbitro de vídeo, Rodrigo Nunes de Sá. O presidente da comissão, Rodrigo Cintra, declarou que "há momentos de instruir, coibir e afastar". Foi o que fez.

Não parou por aí. O duelo entre Inter e Cruzeiro também entrou na mira após a expulsão polêmica de Jonathan Jesus. De olho em evitar novos vexames, a CBF já anunciou treinamentos com árbitros e jogadores das categorias de base do Rio. Se é para melhorar, que seja agora — porque o apito, amigos, anda desafinado.