A história do boxe brasileiro não seria a mesma sem a Bahia. Acelino Popó Freitas, Adriana Araújo, Bia Ferreira, Robson Conceição e Hebert Conceição são apenas alguns dos nomes que pavimentaram esse caminho glorioso. Entre estes, Adriana Araújo se destaca, ao conquistar a primeira medalha olímpica do Brasil no boxe feminino em Londres 2012, marcando uma virada histórica para o esporte no país.

A saga de Adriana Araújo começou bem antes de sua medalha de bronze. Ela começou a treinar aos 18 anos e enfrentou diversos desafios, incluindo o preconceito contra mulheres no esporte. Sua conquista em Londres não foi apenas uma vitória pessoal, mas um marco para o boxe feminino no Brasil. Desde então, ela se tornou uma inspiração para muitas jovens atletas, mostrando que é possível vencer barreiras e conquistar grandes feitos.

Joilson Santana, primeiro pugilista baiano a disputar uma Olimpíada em 1988, abriu caminho para as futuras gerações. Ele alcançou o melhor resultado do país na época, chegando à segunda fase. A trajetória de Joilson e outros pugilistas como Popó e Luiz Dórea consolidou a Bahia como um celeiro de talentos, preparando terreno para que novos atletas continuem a brilhar nos ringues mundiais.

Com os Jogos Olímpicos de Paris 2024 se aproximando, a expectativa é alta para os pugilistas baianos. Bárbara Santos, Bia Ferreira, Keno Marley, Tatiana Chagas e Wanderley Pereira representam a nova geração, com potencial para trazer mais medalhas e manter viva a tradição de sucesso da Bahia no boxe olímpico. A série "Boxe de Ouro" do ge vai detalhar essas histórias, mostrando a força e a determinação dos atletas baianos que continuam a elevar o Brasil no cenário mundial do boxe.