A baiana Bia Ferreira consolidou seu nome na história do boxe brasileiro ao avançar para as semifinais na categoria até 60 kg nos Jogos Olímpicos de Paris 2024. Com a vitória sobre a holandesa Chelsey Heijnen, Bia garantiu ao menos a medalha de bronze, tornando-se a maior medalhista do país na modalidade, superando o feito em Tóquio 2020, onde conquistou a prata. Essa conquista não só a coloca como a boxeadora mais bem-sucedida do Brasil em Olimpíadas, mas também reforça sua posição de destaque entre homens e mulheres no boxe olímpico.

Apesar de já ter assegurado uma medalha, Bia está determinada a buscar o ouro, o que ela chama de "a mãe de todas". Nas semifinais, ela enfrentará a irlandesa Kellie Harrington, uma revanche muito aguardada após sua disputa pela medalha de ouro em Tóquio, onde Harrington saiu vitoriosa. "Vou brigar com unhas e dentes para conseguir essa vitória", afirmou Bia, destacando sua motivação para superar o resultado anterior e conquistar o título máximo.

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O combate contra Chelsey Heijnen, rival que Bia já havia derrotado em maio na Eindhoven Cup, foi mais um passo firme em direção ao seu objetivo. Bia reconheceu a dificuldade imposta pela adversária, que tentou segurar o ritmo da luta, mas ressaltou a importância da vitória: "O importante é que eu venci e garanti mais uma medalha, para mim e para o Brasil".

No mesmo dia, Luiz Gabriel Oliveira, o Bolinha, na categoria até 57 kg, não teve a mesma sorte e foi eliminado nas oitavas de final. Ele foi derrotado pelo norte-americano Jahmal Harvey em uma decisão apertada dos juízes, por 3 a 2. Apesar do revés de Bolinha, o dia foi de celebração para o boxe brasileiro, graças ao brilhantismo de Bia Ferreira.