Projeto retira quase 6 toneladas de alumínio e plásticos durante a Micareta
Os dados foram atualizados e divulgados diariamente no painel "Reciclômetro".
Nos quatro dias da Micareta de Feira de Santana (18 a 21/04) o trabalho realizado pelos catadores de materiais recicláveis retirou do circuito quase seis mil toneladas de latinhas de alumínio e plásticos. O resultado foi divulgado na manhã desta segunda-feira (22) pelo projeto "Micareta Sustentável e Solidária", uma ação do Governo da Bahia em parceria com a Associação Regional de Trabalhadores em Materiais Recicláveis de Feira de Santana e Municípios Vizinhos (Artemares) e a ONG Centro de Arte e Meio Ambiente (Cama).
De acordo com o secretário do Meio Ambiente (Sema), Eduardo Mendonça Sodré Martins, o projeto está inserido na linha de ações do Programa Estadual de Pagamento por Serviços Ambientais (Pepsa), gerido pela Secretaria. "Os números mostram a importância do trabalho realizado pelas cooperativas e catadores autônomos de recicláveis. Esses profissionais são importantes agentes ambientais que contribuem diretamente para a promoção da sustentabilidade ambiental e da economia circular, com a prática da coleta e destinação dos resíduos sólidos para a reciclagem se reduz de forma significativa a pressão sobre o uso dos recursos naturais", explicou.
Os dados foram atualizados e divulgados diariamente no painel "Reciclômetro" instalado na Central de Valorização e Inclusão dos Catadores de Materiais Recicláveis, que estava localizada no final do circuito, na Avenida Presidente Dutra. O material coletado era entregue na Central, onde aconteceu a pesagem na presença dos catadores, que receberam o pagamento na hora, diretamente das cooperativas, sem atravessadores, além de oferecer melhores preços pelo quilo de alumínio e do plástico.
Nos próximos dias os dados do "Eco indicadores", tecnologia socioambiental desenvolvida pelo Cama, que possibilita dimensionar a "economia" de recursos naturais quando há destinação adequada dos resíduos sólidos serão divulgados para toda a imprensa, assim como o resultado total da operação com o quantitativo do material recolhido e de catadores cadastrados.
Engajado em consolidar a cadeia produtiva de reciclagem no município, o presidente da Artemares, Jailton Cardoso, não escondeu a emoção ao falar do projeto. "Essa é uma luta diária de muitos feirenses. Juntos, conseguimos que as autoridades olhassem para a categoria, no intuito de melhorar o ganho de todos os catadores e de dar segurança no manejo dos materiais. É o pontapé inicial, esperamos que esta ação se fortaleça para os próximos anos e se estenda para outras festas populares da região".
Já o coordenador do Cama, Joilson Santana, destacou o pioneirismo da ação. "Um número que nos surpreendeu por ser o primeiro ano do projeto, refletindo muito a força da nossa categoria. O resultado é muito positivo não apenas pela quantidade de resíduos recolhidos, o projeto cresceu a cada dia, os catadores se sentiram acolhidos e valorizados. Outro ponto a se destacar foi a adesão da população, evidenciando maior respeito por esses trabalhadores", enfatizou.
Oportunidade de renda
O projeto levou para micareta um conjunto de ações com o objetivo melhorar as condições de trabalho e gerar renda para pais e mães de família, residentes em Feira de Santana e vindos de várias cidades da Bahia. Maria Aline, 72 anos, é um exemplo, moradora da cidade de Santo Amaro se deslocou para Feira logo no primeiro dia de festa.
"Tenho 18 anos como catadora de reciclável e fiquei feliz quando soube desse projeto, que tinha um posto de apoio só para os catadores. Lá ganhei roupa, sacolas para colocar as latinhas, botas, protetor de ouvido e luvas para não machucar as mãos. O melhor de tudo é o valor que eles pagam pelo material, é maior do que os outros. Espero que o projeto também chegue na minha cidade", pontuou.
"Micareta Sustentável e Solidária"
A iniciativa uniu esforços e investimentos das secretarias do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), do Meio Ambiente (Sema), de Justiça e Direitos Humanos (SJDH), de Desenvolvimento Rural (SDR) e da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), além do Ministério Público do Trabalho da Bahia e o Fórum Estadual Lixo e Cidadania do Estado da Bahia (FLC-BA).
De acordo com o secretário do Meio Ambiente (Sema), Eduardo Mendonça Sodré Martins, o projeto está inserido na linha de ações do Programa Estadual de Pagamento por Serviços Ambientais (Pepsa), gerido pela Secretaria. "Os números mostram a importância do trabalho realizado pelas cooperativas e catadores autônomos de recicláveis. Esses profissionais são importantes agentes ambientais que contribuem diretamente para a promoção da sustentabilidade ambiental e da economia circular, com a prática da coleta e destinação dos resíduos sólidos para a reciclagem se reduz de forma significativa a pressão sobre o uso dos recursos naturais", explicou.
Os dados foram atualizados e divulgados diariamente no painel "Reciclômetro" instalado na Central de Valorização e Inclusão dos Catadores de Materiais Recicláveis, que estava localizada no final do circuito, na Avenida Presidente Dutra. O material coletado era entregue na Central, onde aconteceu a pesagem na presença dos catadores, que receberam o pagamento na hora, diretamente das cooperativas, sem atravessadores, além de oferecer melhores preços pelo quilo de alumínio e do plástico.
Nos próximos dias os dados do "Eco indicadores", tecnologia socioambiental desenvolvida pelo Cama, que possibilita dimensionar a "economia" de recursos naturais quando há destinação adequada dos resíduos sólidos serão divulgados para toda a imprensa, assim como o resultado total da operação com o quantitativo do material recolhido e de catadores cadastrados.
Engajado em consolidar a cadeia produtiva de reciclagem no município, o presidente da Artemares, Jailton Cardoso, não escondeu a emoção ao falar do projeto. "Essa é uma luta diária de muitos feirenses. Juntos, conseguimos que as autoridades olhassem para a categoria, no intuito de melhorar o ganho de todos os catadores e de dar segurança no manejo dos materiais. É o pontapé inicial, esperamos que esta ação se fortaleça para os próximos anos e se estenda para outras festas populares da região".
Já o coordenador do Cama, Joilson Santana, destacou o pioneirismo da ação. "Um número que nos surpreendeu por ser o primeiro ano do projeto, refletindo muito a força da nossa categoria. O resultado é muito positivo não apenas pela quantidade de resíduos recolhidos, o projeto cresceu a cada dia, os catadores se sentiram acolhidos e valorizados. Outro ponto a se destacar foi a adesão da população, evidenciando maior respeito por esses trabalhadores", enfatizou.
Oportunidade de renda
O projeto levou para micareta um conjunto de ações com o objetivo melhorar as condições de trabalho e gerar renda para pais e mães de família, residentes em Feira de Santana e vindos de várias cidades da Bahia. Maria Aline, 72 anos, é um exemplo, moradora da cidade de Santo Amaro se deslocou para Feira logo no primeiro dia de festa.
"Tenho 18 anos como catadora de reciclável e fiquei feliz quando soube desse projeto, que tinha um posto de apoio só para os catadores. Lá ganhei roupa, sacolas para colocar as latinhas, botas, protetor de ouvido e luvas para não machucar as mãos. O melhor de tudo é o valor que eles pagam pelo material, é maior do que os outros. Espero que o projeto também chegue na minha cidade", pontuou.
"Micareta Sustentável e Solidária"
A iniciativa uniu esforços e investimentos das secretarias do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), do Meio Ambiente (Sema), de Justiça e Direitos Humanos (SJDH), de Desenvolvimento Rural (SDR) e da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), além do Ministério Público do Trabalho da Bahia e o Fórum Estadual Lixo e Cidadania do Estado da Bahia (FLC-BA).
Fonte: Ascom/Inema
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