A repercussão não se limitou à desclassificação; a Comissão Atlética de Nevada (NAC), órgão regulador do esporte nos EUA, optou por reter o pagamento de Severino, como relatado pelo "MMA Fighting". A ação, que deixou uma marca visível, gerou consequências imediatas e incertas para o atleta.

No segundo round do confronto, em um momento em que Mascote parecia estar ligeiramente à frente na luta, a situação se desenrolou de forma inusitada. Severino, em um movimento que surpreendeu a todos, acabou por morder o braço de seu oponente, resultando em sua desqualificação. O CEO do UFC, Dana White, tomou medidas enérgicas, demitindo Severino e concedendo um bônus de US$ 50 mil a André Lima, que, ironicamente, optou por tatuar o local da mordida.

Além das consequências imediatas, como a demissão e a perda da bolsa, Severino enfrenta a possibilidade de uma suspensão e multa por seu comportamento antidesportivo. O incidente representa um revés significativo para o lutador, que estava estreando no UFC após uma trajetória promissora no Jungle Fight. O episódio, que envolveu uma falta grave durante a luta, despertou debates sobre conduta e ética no esporte.

Após o confronto, Mascote demonstrou uma atitude surpreendente ao desculpar e defender seu adversário, minimizando o incidente. A incerteza sobre o futuro de Severino paira enquanto as autoridades esportivas consideram as medidas disciplinares apropriadas. O caso, além de ressaltar a importância do fair play e da integridade nos esportes de combate, lança luz sobre os desafios enfrentados pelos atletas em momentos de alta pressão e competitividade.