A esperada luta entre Conor McGregor e Logan Paul, que prometia agitar Mumbai, na Índia, foi oficialmente vetada pelo UFC. O anúncio foi feito pelo próprio McGregor, na última sexta-feira (24), durante entrevista ao canal "The Schmo". A proposta envolvia uma quantia astronômica de US$ 250 milhões para cada lutador, financiada por uma família bilionária indiana, mas a organização decidiu não apoiar o evento.

Para McGregor, a decisão foi um erro estratégico. Segundo ele, o combate — que chamou de "sparring exagerado" — tinha um grande potencial de negócios, especialmente com a expansão do mercado na Índia. "O UFC simplesmente não estava interessado. Fazia sentido para os negócios e para o calendário, mas eles não quiseram seguir adiante", lamentou o ex-campeão.

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A carreira de McGregor tem sido marcada por controvérsias e inatividade desde 2021, quando sofreu uma lesão na perna contra Dustin Poirier. Desde então, o irlandês tem flertado com retornos ao UFC e explorado alternativas como lutas de exibição, incluindo desafios a influenciadores digitais como Logan e Jake Paul. Ele admite que esses confrontos oferecem "um dinheiro astronômico" e podem ser uma alternativa interessante enquanto não retorna ao octógono.

Com sua personalidade provocativa e ambição desmedida, McGregor continua sendo uma das figuras mais polarizadoras do esporte. Enquanto alguns criticam suas iniciativas fora do UFC, outros veem nos planos do irlandês uma oportunidade de transformar as lutas em um espetáculo global ainda mais rentável. Resta saber se o UFC será convencido a embarcar nessa onda.