SUS responde de forma satisfatória cobertura vacinal contra Covid-19
O destaque fica para os estados do Sudeste
Estudo publicado, nesta quinta-feira (31), pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), avalia que, a despeito dos obstáculos operacionais observados na cobertura vacinal em algumas regiões, o Sistema Único de Saúde (SUS) tem sido capaz de responder de forma satisfatória no contexto da pandemia.
O destaque fica para os estados do Sudeste, como São Paulo e Minas Gerais, que lideravam a cobertura vacinal até o último dia 17 de janeiro, tendo atingido respectivamente 79,2% e 73,1% da população totalmente imunizada. O levantamento informa que a média nacional da população imunizada, entre as 27 unidades federativas, é de 73,17% e foi impulsionada pela região Sudeste.
Os indicadores constam da edição n.º 29 do Boletim Políticas Sociais (BPS), que analisou as ações de saúde do país nos últimos três anos, período marcado pela pandemia. A publicação apresenta dados oficiais e que foram monitorados até a data mencionada. As informações mostram que os estados da região Norte do Brasil apresentam as menores taxas na cobertura vacinal contra a Covid-19. O Amapá atingiu, até janeiro de 2022, apenas 39,5% da população completamente imunizada, seguido de Roraima, com 41,3%.
A análise aborda fragilidades para as políticas na área da saúde diante da demanda reprimida para atendimento por outras doenças e agravos nos períodos do pico da pandemia. Além disso, prevê aumento da procura por serviços de reabilitação e cuidados de longo prazo por pacientes com sequelas causadas pela Covid-19. Diante desse cenário, o diagnóstico aponta a necessidade de maior investimento no SUS, bem como a importância da atenção básica, com planejamento e ampliação dos atendimentos coordenados a partir desse nível de atenção com articulação de todo a rede regionalizada de atenção à saúde.
O levantamento foi elaborado pela equipe da área de saúde da Diretoria de Estudos e Políticas Sociais (Disoc) do Ipea. Na avaliação da equipe, o cenário de avanço da campanha vacinal tem sido gradual. Mas ainda lança desafios às políticas de saúde, exigindo especialmente maior interlocução nas ações promovidas em diferentes níveis de governo na administração pública. "Ainda que se perceba um esforço nacional maior para compra de vacinas, houve dificuldades de coordenação da campanha nacional de imunização contra a Covid-19. Esse é um ponto sensível e que precisa ser considerado no planejamento das políticas de saúde", observou a pesquisadora do Ipea Fabiola Vieira, que coordenou a pesquisa.
O destaque fica para os estados do Sudeste, como São Paulo e Minas Gerais, que lideravam a cobertura vacinal até o último dia 17 de janeiro, tendo atingido respectivamente 79,2% e 73,1% da população totalmente imunizada. O levantamento informa que a média nacional da população imunizada, entre as 27 unidades federativas, é de 73,17% e foi impulsionada pela região Sudeste.
Os indicadores constam da edição n.º 29 do Boletim Políticas Sociais (BPS), que analisou as ações de saúde do país nos últimos três anos, período marcado pela pandemia. A publicação apresenta dados oficiais e que foram monitorados até a data mencionada. As informações mostram que os estados da região Norte do Brasil apresentam as menores taxas na cobertura vacinal contra a Covid-19. O Amapá atingiu, até janeiro de 2022, apenas 39,5% da população completamente imunizada, seguido de Roraima, com 41,3%.
A análise aborda fragilidades para as políticas na área da saúde diante da demanda reprimida para atendimento por outras doenças e agravos nos períodos do pico da pandemia. Além disso, prevê aumento da procura por serviços de reabilitação e cuidados de longo prazo por pacientes com sequelas causadas pela Covid-19. Diante desse cenário, o diagnóstico aponta a necessidade de maior investimento no SUS, bem como a importância da atenção básica, com planejamento e ampliação dos atendimentos coordenados a partir desse nível de atenção com articulação de todo a rede regionalizada de atenção à saúde.
O levantamento foi elaborado pela equipe da área de saúde da Diretoria de Estudos e Políticas Sociais (Disoc) do Ipea. Na avaliação da equipe, o cenário de avanço da campanha vacinal tem sido gradual. Mas ainda lança desafios às políticas de saúde, exigindo especialmente maior interlocução nas ações promovidas em diferentes níveis de governo na administração pública. "Ainda que se perceba um esforço nacional maior para compra de vacinas, houve dificuldades de coordenação da campanha nacional de imunização contra a Covid-19. Esse é um ponto sensível e que precisa ser considerado no planejamento das políticas de saúde", observou a pesquisadora do Ipea Fabiola Vieira, que coordenou a pesquisa.
A publicação analisa ainda a cobertura vacinal contra a Covid-19 de países selecionados em 23 de dezembro de 2021. O Chile estava com 85% da população completamente imunizada, Portugal e Canadá, com 82,2% e 77,2%, respectivamente. O Brasil tinha alcançado o patamar de 66,1% da população totalmente vacinada na mesma data.
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