Um porta-voz da BioNTech, que desenvolveu em parceria com a Pfizer a vacina contra a Covid-19, disse à agência de notícias AFP, nesta sexta-feira (26), que a fabricante está estudando urgentemente a eficácia do imunizante contra a variante B.1.1.529 detectada na África do Sul.

O representante explicou que os resultados dos testes devem sair em, no máximo, duas semanas. "Esperamos mais dados dos testes de laboratório em no máximo duas semanas. Esses dados fornecerão mais informações sobre se a B.1.1.529 pode ser uma variante que exija um ajuste de nossa vacina se a variante se espalhar globalmente" acrescentou.

A preocupação dos cientistas, nesse momento, é com relação ao alto número de mutações que a nova variante possui. Essas mutações podem deixá-la mais transmissível. A saber,  a detecção dessa nova variante por cientistas sul-africanos gerou alarme global, com a preocupação de que suas numerosas mutações possam torná-la ainda mais perigosa do que a altamente contagiosa variante Delta. Com isso, após o anúncio, vários países, incluindo Reino Unido, Itália e Alemanha, decidiram fechar as portas aos viajantes de vários estados do sul da África.