João Paulo I: uma escola voltada para o pleno desenvolvimento humano
Escola tem 49 anos de serviços em Feira de Santana
Fundada em cinco de março de 1972, a Escola João Paulo I já tem 49 anos de serviços educacionais prestados na cidade de Feira de Santana. Originada de um empreendimento familiar (utilizando o espaço residencial para o funcionamento da escola), e tendo em seu início sessenta alunos, a unidade de ensino funcionava com o nome de Escola Meu Doce Lar.
"A essência do nome vem dessa visão de lar que minha mãe já tinha. Em 2018 nós fizemos uma pesquisa e descobrimos que 59% dos estudantes eram alunos de pais que estudaram aqui. Isso foi uma surpresa para nós, não por ser algo incomum, mas passou da metade né?! E acho que isso reforça esse sentimento de pertencimento, de que somos família", comenta a professora Judinara Braz, Diretora Pedagógica da Educação Infantil e colaboradora do setor administrativo.
Entretanto, "naquela época, Conselho de Educação pediu que nós mudássemos de nome pois tínhamos ensino fundamental (antigo primário). Então, minha mãe, a pró Enedite Braz, achando o sorriso de João Paulo I muito lindo e admirando essa característica, o chamava 'Papa do sorriso'. Às vezes até algumas pessoas confundem dizendo que somos João Paulo II, mas não, somos João Paulo I!", complementa a professora Cássia Braz, Diretora Pedagógica do Ensino Fundamental e responsável pelo setor administrativo da escola.
Segundo a professora ela, a instituição se baseia na proposta sociointeracionista "Nós acreditamos que é necessário um tripé para aprender: o afetivo, o cognitivo e o meio (que é o social). Então se um dos elementos deste tripé não estiver interagindo, a gente sabe que pode ter algum déficit na questão do aprendizado do estudante. A partir daí vamos planejando e implementando estratégias de aprendizagem para que o aluno possa se desenvolver.
Assinalando a importância dessa conexão com entre os três aspectos acima citados, a pró Judinara exemplifica com uma situação concreta na qual uma aluna ficou sem internet durante a pandemia e contou com a ajuda dos colegas de turma para assistir às aulas. "Uma escola particular do nível da João Paulo I, claro que a gente sabe que é de classe média-alta, mas os nossos alunos conseguem pensar em quem não tem, em quem passa fome, ele consegue viver essas dores. E ele partilha isso aqui também no colégio",
Contando com mais de 130 funcionários e gerando emprego em diversas áreas complementares no campo educacional a exemplo de profissionais das áreas jurídica, de marketing, psicólogos (para os alunos), assessoria de imprensa e uma equipe de comunicação. Essa última área, segundo as diretoras, pioneira e sendo replicada por outros colégios. Nesse sentido, as professoras Judinara e Cássia Braz ainda sinalizam que sempre estão agregando profissionais feirenses para realização de serviços na João Paulo I: o uniforme do colégio, o arquiteto, o designer, decoração, buffet são produzidos com pessoas, empresas de nossa cidade. Elas afirmam categoricamente que "se for ex-aluno é melhor ainda".
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