Petrobras decide abandonar paridade internacional nos preços dos combustíveis
O anúncio oficial deverá ser feito nesta terça, 16
A Petrobras decidiu abandonar a PPI (paridade de importação) como base dos critérios para a companhia realizar reajustes nos combustíveis. O anúncio oficial deverá ser feito nesta terça-feira (16). As informações são da Folha de S.Paulo.
No domingo (14) a Petrobras informou em um comunicado que estava discutindo internamente alterações em suas políticas de preço para diesel e gasolina. Na semana passada, em teleconferência de resultados, a direção da companhia disse que haveria um anúncio nesta semana sobre o assunto.
A política hoje é baseada no mercado externo, o que não irá mais acontecer. Assim, a estatal vai passar a considerar o mercado nacional.
O PPI foi implementado durante o governo Temer em 2016 e mantido durante todo o governo Bolsonaro. A política está submetida ao critério de paridade internacional, que faz o preço dos combustíveis variar de acordo com a cotação do barril de petróleo no mercado internacional e das oscilações do dólar.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é crítico da política e prometeu a alteração ainda durante a campanha presidencial. O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, indicado por Lula, já afirmou que as diretrizes precisam ser definida pelo governo, e não pela companhia.
Nesta semana, o ministro de Minas e Energias, Alexandre Silveira, afirmou que a PPI da Petrobras "é uma abstração" e a empresa estatal "se afastou muito da sua função social".
"A Petrobras, criminosamente, trabalhou contra o país nos últimos anos. O botijão de gás é vendido pela Petrobras 26% acima do preço do PPI. É um gás que, inclusive, é pago pelo governo para chegar na casa do pobre. A Petrobras tem gordura para poder queimar acima do PPI na gasolina e no diesel", afirmou Silveira.
No domingo (14) a Petrobras informou em um comunicado que estava discutindo internamente alterações em suas políticas de preço para diesel e gasolina. Na semana passada, em teleconferência de resultados, a direção da companhia disse que haveria um anúncio nesta semana sobre o assunto.
A política hoje é baseada no mercado externo, o que não irá mais acontecer. Assim, a estatal vai passar a considerar o mercado nacional.
O PPI foi implementado durante o governo Temer em 2016 e mantido durante todo o governo Bolsonaro. A política está submetida ao critério de paridade internacional, que faz o preço dos combustíveis variar de acordo com a cotação do barril de petróleo no mercado internacional e das oscilações do dólar.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é crítico da política e prometeu a alteração ainda durante a campanha presidencial. O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, indicado por Lula, já afirmou que as diretrizes precisam ser definida pelo governo, e não pela companhia.
Nesta semana, o ministro de Minas e Energias, Alexandre Silveira, afirmou que a PPI da Petrobras "é uma abstração" e a empresa estatal "se afastou muito da sua função social".
"A Petrobras, criminosamente, trabalhou contra o país nos últimos anos. O botijão de gás é vendido pela Petrobras 26% acima do preço do PPI. É um gás que, inclusive, é pago pelo governo para chegar na casa do pobre. A Petrobras tem gordura para poder queimar acima do PPI na gasolina e no diesel", afirmou Silveira.
Na última quinta-feira (11), o presidente da companhia, Jean Paul Prates, explicou como devem funcionar os reajustes da Petrobras. "Não aceito o dogma do PPI. Aceito a referência internacional. Trabalhamos com a referência internacional com o preço de mercado de acordo com o nosso cliente. [A] cliente bom você dá desconto. É a política de empresa", explicou.
Com informações do A Tarde Online.
Comentários:
Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.
Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie.