Desemprego diminui, mas informalidade bate recorde no Brasil
São 39,3 milhões de trabalhadores brasileiros sem carteira assinada
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que a taxa de desemprego no Brasil recuou para 9,1% no trimestre encerrado em julho, patamar que havia sido alcançado pela última vez no trimestre encerrado em dezembro de 2015. A falta de trabalho atinge nesse momento 9,9 milhões de pessoas, menor nível desde janeiro de 2016. As informações foram divulgadas nesta quarta-feira (31).
Na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad) anterior, que cobriu o trimestre encerrado em junho, a taxa de desemprego era de 9,3%, o que representava 10,1 milhões de pessoas.
O nível de ocupação também teve queda. Redução 1,1 ponto percentual em relação ao trimestre encerrado em abril. Atualmente, no país, são 98,7 milhões de pessoas estão ocupadas, ou seja, 57% da população em idade de trabalhar.
"É possível observar a manutenção da tendência de crescimento da ocupação e uma queda importante na taxa de desocupação", explicou a coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios, Adriana Beringuy, ao portal G1.
Aumento do trabalho informal
Por trás da queda no desemprego está o aumento do número de pessoas que aderiram ao trabalho informal, que bateu o recorde da série histórica iniciada em 2012 e atingiu 13,1 milhões de pessoas. Esse grupo inclui pessoas sem carteira assinada, trabalhadores familiares auxiliares ou aqueles que trabalham por conta própria, sem um CNPJ.
Ao todo são 39,3 milhões de trabalhadores informais, dentre aqueles empregados sem carteira assinada no setor privado e trabalhadores por conta própria.
Comentários:
Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.
Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie.