Confiança da Indústria sobe 0,8 ponto em agosto, diz FGV
Índice atingiu 100,3 pontos
O Índice de Confiança da Indústria (ICI) do FGV IBRE subiu 0,8 ponto em agosto, para 100,3 pontos. Na métrica de médias móveis trimestrais o índice também avança, em 0,2 ponto.
"A alta do ICI em agosto mostra que o setor mantém um bom nível de atividade no terceiro trimestre. A melhora do ambiente de negócios no mês foi possivelmente influenciada pela descompressão de custos com a queda de preços de combustíveis e energia. Os níveis de demanda ainda estão positivos e os estoques se mantêm equilibrados, apesar do cenário ainda problemático quanto ao suprimento de alguns tipos de insumos. Esse quadro favorável se reflete nas previsões ainda favoráveis para a evolução do emprego no setor nos três meses. Nos demais quesitos que medem expectativas em relação ao futuro próximo, nota-se alguma cautela dos empresários frente a um segundo semestre de eleições e manutenção de juros mais elevados", comenta Stéfano Pacini, economista do FGV IBRE.
Em agosto, houve alta da confiança em 9 dos 19 segmentos industriais monitorados pela Sondagem. O Índice Situação Atual (ISA) avançou 1,4 ponto, para 102,8 pontos e o Índice de Expectativas (IE) subiu 0,3 pontos para 97,9 pontos.
Entre os quesitos que integram o ISA, o melhor desempenho ocorreu no indicador que mede o nível dos estoques recuou 2,9 pontos em agosto, para 96,7 pontos, na região neutra, em que os estoques estariam equilibrados. Quando este indicador está abaixo de 100 pontos, sinaliza que a indústria está operando com estoques insuficientes (ou abaixo da normalidade). Já os indicadores que medem a percepção dos empresários em relação à situação atual dos negócios e o grau de satisfação das empresas com o nível de demanda subiram 0,6 e 0,4 ponto, para 101,7 e 103,2 pontos, respectivamente.
Entre as expectativas, o indicador de tendência dos negócios para os seis meses seguintes foi o que mais influenciou na alta do IE em agosto, ao subir 3,0 pontos, para 96,9 pontos, apesar disso, continua em patamar baixo em níveis históricos. Enquanto isso, o indicador que mede o otimismo com a evolução da produção física nos três meses seguintes recuou 3,0 pontos, para 92,1 pontos, resultado mais baixo desde março de 2022 (90,3 pontos). Já o indicador de expectativas de emprego nos três meses seguintes caminhou no sentido positivo pelo quinto mês consecutivo e subiu 0,7 ponto, para 104,6 pontos. Esse é o melhor resultado para o indicador de emprego desde outubro de 2021 (108,1 pontos).
"A alta do ICI em agosto mostra que o setor mantém um bom nível de atividade no terceiro trimestre. A melhora do ambiente de negócios no mês foi possivelmente influenciada pela descompressão de custos com a queda de preços de combustíveis e energia. Os níveis de demanda ainda estão positivos e os estoques se mantêm equilibrados, apesar do cenário ainda problemático quanto ao suprimento de alguns tipos de insumos. Esse quadro favorável se reflete nas previsões ainda favoráveis para a evolução do emprego no setor nos três meses. Nos demais quesitos que medem expectativas em relação ao futuro próximo, nota-se alguma cautela dos empresários frente a um segundo semestre de eleições e manutenção de juros mais elevados", comenta Stéfano Pacini, economista do FGV IBRE.
Em agosto, houve alta da confiança em 9 dos 19 segmentos industriais monitorados pela Sondagem. O Índice Situação Atual (ISA) avançou 1,4 ponto, para 102,8 pontos e o Índice de Expectativas (IE) subiu 0,3 pontos para 97,9 pontos.
Entre os quesitos que integram o ISA, o melhor desempenho ocorreu no indicador que mede o nível dos estoques recuou 2,9 pontos em agosto, para 96,7 pontos, na região neutra, em que os estoques estariam equilibrados. Quando este indicador está abaixo de 100 pontos, sinaliza que a indústria está operando com estoques insuficientes (ou abaixo da normalidade). Já os indicadores que medem a percepção dos empresários em relação à situação atual dos negócios e o grau de satisfação das empresas com o nível de demanda subiram 0,6 e 0,4 ponto, para 101,7 e 103,2 pontos, respectivamente.
Entre as expectativas, o indicador de tendência dos negócios para os seis meses seguintes foi o que mais influenciou na alta do IE em agosto, ao subir 3,0 pontos, para 96,9 pontos, apesar disso, continua em patamar baixo em níveis históricos. Enquanto isso, o indicador que mede o otimismo com a evolução da produção física nos três meses seguintes recuou 3,0 pontos, para 92,1 pontos, resultado mais baixo desde março de 2022 (90,3 pontos). Já o indicador de expectativas de emprego nos três meses seguintes caminhou no sentido positivo pelo quinto mês consecutivo e subiu 0,7 ponto, para 104,6 pontos. Esse é o melhor resultado para o indicador de emprego desde outubro de 2021 (108,1 pontos).
O Nível de Utilização da Capacidade Instalada da Indústria se mantém estável ao variar -0,1 ponto percentual em agosto, para 82,2%.
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