Brasil sofreu 23 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos no primeiro semestre
País foi o mais atingido da América Latina no período
Durante o Fortinet Cybersecurity Summit 2023, realizado na quarta-feira (16) em São Paulo, no Espaço Unimed, a Fortinet, multinacional especializada em segurança cibernética que impulsiona a convergência de redes e segurança, anunciou os novos dados do relatório semestral do Cenário Global de Ameaças do FortiGuard Labs. O Brasil recebeu o maior número de tentativas de ataques cibernéticos, com 23 bilhões, seguido pelo México (14 bilhões), Venezuela (10 bilhões), Colômbia (5 bilhões) e Chile (4 bilhões).
A América Latina e o Caribe sofreram mais de 63 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos no primeiro semestre de 2023, de acordo com os dados da organização de pesquisa e inteligência de ameaças da Fortinet.
"A sofisticação das ferramentas e o alto nível de direcionamento dos ataques cibernéticos é uma das principais análises que tiramos dos novos números do FortiGuard Labs. O setor tem um grande desafio relacionado à escassez de habilidades em segurança cibernética, que tem afetado empresas em todo o mundo, principalmente o Brasil. Globalmente, o número de organizações que sofrem violações devido à escassez de talentos tem aumentado. Uma saída estratégica para qualquer organização é contar com os serviços avançados de empresas especializadas, que possuem especialistas dedicados e podem otimizar as operações, assim a equipe de TI poderá se concentrar nas tarefas mais estratégicas, protegendo melhor o negócio", disse Frederico Tostes, country manager da Fortinet Brasil e vice-presidente de Cloud para América Latina e Canadá.
Enquanto as empresas continuam em uma posição reativa, devido à crescente sofisticação dos agentes mal-intencionados e à escalada de ataques direcionados, a análise contínua do cenário de ameaças fornece informações valiosas que podem servir como um alerta antecipado das atividades de ameaças potenciais e ajuda os líderes a priorizarem a estratégia de segurança e os esforços de aplicação de correções.
Derek Manky, estrategista-chefe de Segurança e vice-presidente de Inteligência Global contra ameaças do FortiGuard Labs, explica que interromper o cibercrime é um esforço global que abrange relações fortes e confiáveis e a colaboração entre os setores público e privado. "Além disso, exige investimento em serviços de segurança baseados em Inteligência Artificial, que podem ajudar as equipes de segurança a coordenarem a inteligência de ameaças, acionável em tempo real e em toda a organização. Com as ameaças direcionadas em alta, as equipes de segurança não podem ficar ociosas. Nesse sentido, o FortiGuard Labs continua fornecendo inteligência inovadora e acionável para ajudar as equipes de segurança a priorizarem proativamente os esforços de correção e responder às ameaças mais rapidamente do que nunca", completou Manky.
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