Dívidas antigas influenciam no preço da gasolina, diz Silva e Luna
Militar participou de uma comissão geral na Câmara dos Deputados
O presidente da Petrobras, general Joaquim Silva e Luna, justificou o alto preço da gasolina como resultado do endividamento e de compromissos antigos da estatal que comprometem a situação atualmente, mas que agora a gestão é criteriosa para fazer novos "investimentos" e atua para impedir "desvios".
"A Petrobras pagou R$ 533 bilhões de tributos e R$ 20 bilhões de dividendos, o que caracteriza a melhor maneira que a Petrobras contribui para o Brasil. Faz investimentos selecionados e tem uma forte governança para evitar qualquer desvio. A empresa soma com foco naquilo que ela faz de melhor. Só uma empresa forte pode fazer isso", declarou o militar, durante comissão geral na Câmara dos Deputados, onde foi debatido também a operação das usinas termelétricas.
"Temos uma rigorosa governança: não tem espaço para aventura na empresa. A Petrobras triplicou a entrega de gás para operação das termoelétricas nos últimos 12 meses e contribui para este momento de crise energética", acrescentou.
Segundo o presidente da Petrobras, o reflexo do aumento do preço para os motoristas se deve ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), tributo estadual. Segundo o general, hoje a participação da estatal no preço de R$ 7 em algumas cidades é de somente R$ 2.
"A segunda parte do preço corresponde a uma série de tributos e outros termos da equação, a distribuição de revenda, o custo da mistura de etanol e anidro, impostos estaduais, ICMS, impostos federais, Cide, Pis, Cofins, e etc. Desses impostos aqui, o que afeta e acaba impactando a parte de todos os outros é o ICMS", justificou.
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