PM estava embriagada e atirou várias vezes contra a irmã, diz marido da acusada

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PM estava embriagada e atirou várias vezes contra a irmã, diz marido da acusada

Leonardo de Paiva Barbosa, que também é policial, deu voz de prisão à companheira

Em depoimento, o marido da policial militar Rhaillayne Oliveira de Mello, 30 anos, o também PM Leonardo de Paiva Barbosa, contou na Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHSNSG) que a esposa entrou em luta corporal com a irmã e atirou várias vezes contra a mesma. 

Testemunhou também um comportamento embriagado e descontrolado da companheira na madrugada do crime. 

A informação foi obtida pelo "Bom Dia Rio", da TV Globo, nesta segunda-feira (4). Rhayna Mello foi morta pela irmã na manhã do sábado (2) em um posto de combustíveis de São Gonçalo, Região Metropolitana do Rio.

A PM está presa preventivamente na unidade prisional da PN. em Niteroi, e vai responder por homicídio.

Crédito: Divulgação

Leonardo disse aos investigadores que estava dormindo em casa quando viu Rhaillayne entrar na sala, por volta das 3h, para pegar a arma, uma glock. 40. Sem ter conhecimento do estado da esposa, ele voltou a dormir, mas foi acordado quase uma hora depois por um telefonema da sogra. Na ligação, a mãe das irmãs disse estar preocupada com o comportamento de Rhaillayne e que a mesma teria discutido com ela e Rhayna.

O PM saiu de casa em busca de informações da esposa. Em seguida, foi até a casa da sogra e por volta das 7h55 recebeu uma ligação de Rhayna pedindo ajuda, pois a irmã estava transtornada e alcoolizada. Leonardo foi até o local, um posto de combustíveis, na Rua Francisco Portela, no bairro Camarão, e presenciou a briga das irmãs. Pouco tempo depois, por volta das 8h10, a briga ficou ainda mais séria e as irmãs entraram em confronto físico.

O soldado e outras pessoas que estavam no posto de gasolina, entre elas o cunhado de Rhaillayne identificado como Gabriel, tentaram separá-las. Ao fim da briga, a PM sacou a arma e fez vários disparos contra Rhayna, mas neste primeiro momento nenhum tiro teria atingido a vítima. Elas, então, voltaram ao confronto físico e Leonardo relatou ter ouvido mais um tiro e que Rhayna logo caiu ao chão, sendo socorrida por Gabriel, mas não resistiu e morreu.

Ainda de acordo com o depoimento de Leonardo, ele deu voz de prisão para a companheira, pegou a arma e a levou à 73ª DP (Neves). O caso foi transferido para a DHNSG, que segue investigando o crime. As imagens das câmeras de segurança do posto também podem ajudar a esclarecer os fatos.

Demonstrando arrependimento, a policial militar Rhaillayne disse em depoimento, aos gritos, que gostaria de ter a irmã de volta:" Quero minha irmã de volta" . A acusada ficou por cerca de três horas prestando depoimento na DHNSG. Outras testemunhas também prestaram depoimento na especializada.

Em seguida, ela foi levada para a Unidade Prisional da Polícia Militar (UP-PMERJ), no bairro do Fonseca, em Niterói, na tarde de sábado (2), onde está presa. 

 

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Sexta, 18 Outubro 2024

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