Missão humanitária no Haiti retorna ao Brasil
Militares passaram mais de 20 dias no país caribenho
A missão humanitária do Governo Federal ao Haiti desembarcou em Brasília no domingo (12) após 21 dias de trabalho ininterrupto no país caribenho. Coordenada pelo Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), a equipe contou com a participação de 32 bombeiros militares do Distrito Federal, de Minas Gerais e da Força Nacional de Segurança Pública.
"Nosso trabalho inicialmente tinha como objetivo a atuação em busca e salvamento, mas sabíamos que esta fase rapidamente iria se esvair com a baixa probabilidade de encontrar sobreviventes. Então, levamos uma equipe multidisciplinar que pudesse levar ajuda humanitária", explica o diretor do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad) e coordenador da missão, Armin Braun.
Além do apoio na distribuição de alimentos à população atingida pelo terremoto ocorrido em agosto, que somaram várias toneladas, a equipe auxiliou no atendimento a feridos, que chegaram a uma média de 30 ao dia, e em trabalhos de avaliação de estruturas atingidas, reforço em estruturas danificadas e demolição planejada de prédios condenados pelo desastre.
A missão brasileira também atuou na busca de medicamentos em um depósito condenado de um posto de saúde, na reforma de uma ponte desativada em 2016, na instalação de purificadores de água em duas cidades haitianas e na recuperação de três sinos (foto ao lado) e de um lustre de uma igreja colonial, considerados de valor histórico inestimável.
Em parceria com os Cascos Blancos, da Argentina, a missão brasileira foi responsável pela avaliação estrutural de Hospital Saint Pierre e pela realização de atendimentos médicos emergenciais. Além disso, a equipe enviada pelo Governo Federal também deu apoio a obras missionárias brasileiras nas áreas atingidas pelo terremoto. "Essa parceria com as instituições religiosas ajudou a multiplicar nossa ajuda. Foi uma positiva surpresa que tivemos aos chegar lá", afirma Braun.
"O auxílio, a ajuda humanitária do Brasil está fazendo a grande diferença neste momento pós-terremoto aqui no Sul do Haiti. O povo está sendo atendido um pouco mais com a ajuda brasileira e nós, brasileiras, também sentimos um grande amparo e o auxílio neste momento", declarou a irmã Maria Liani Postai, da Congregação das Irmãs de Santa Catarina.
A base da operação foi montada na cidade de Les Cayes, próxima ao epicentro do terremoto. Além da cidade litorânea e da capital Porto Príncipe, foram realizadas atividades em Camp-Perrin, Chantal, Pointe l'Abacou, Saint-Jean-du-Sud e Torbeck, no Departamento Sul; Petit-Trou-de-Nippes, no Departamento de Nippes; e Corail e Pestel, no Departamento de Grand'Anse.
Os integrantes da missão possuíam especialização em busca e resgate, com atuação em desastres como o do rompimento da barragem de Brumadinho, em Minas Gerais. Além do MDR, a missão humanitária ao Haiti também contou com a participação dos Ministérios das Relações Exteriores, da Defesa, da Saúde e da Justiça e Segurança Pública.
"Nosso trabalho inicialmente tinha como objetivo a atuação em busca e salvamento, mas sabíamos que esta fase rapidamente iria se esvair com a baixa probabilidade de encontrar sobreviventes. Então, levamos uma equipe multidisciplinar que pudesse levar ajuda humanitária", explica o diretor do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad) e coordenador da missão, Armin Braun.
Além do apoio na distribuição de alimentos à população atingida pelo terremoto ocorrido em agosto, que somaram várias toneladas, a equipe auxiliou no atendimento a feridos, que chegaram a uma média de 30 ao dia, e em trabalhos de avaliação de estruturas atingidas, reforço em estruturas danificadas e demolição planejada de prédios condenados pelo desastre.
A missão brasileira também atuou na busca de medicamentos em um depósito condenado de um posto de saúde, na reforma de uma ponte desativada em 2016, na instalação de purificadores de água em duas cidades haitianas e na recuperação de três sinos (foto ao lado) e de um lustre de uma igreja colonial, considerados de valor histórico inestimável.
Em parceria com os Cascos Blancos, da Argentina, a missão brasileira foi responsável pela avaliação estrutural de Hospital Saint Pierre e pela realização de atendimentos médicos emergenciais. Além disso, a equipe enviada pelo Governo Federal também deu apoio a obras missionárias brasileiras nas áreas atingidas pelo terremoto. "Essa parceria com as instituições religiosas ajudou a multiplicar nossa ajuda. Foi uma positiva surpresa que tivemos aos chegar lá", afirma Braun.
"O auxílio, a ajuda humanitária do Brasil está fazendo a grande diferença neste momento pós-terremoto aqui no Sul do Haiti. O povo está sendo atendido um pouco mais com a ajuda brasileira e nós, brasileiras, também sentimos um grande amparo e o auxílio neste momento", declarou a irmã Maria Liani Postai, da Congregação das Irmãs de Santa Catarina.
A base da operação foi montada na cidade de Les Cayes, próxima ao epicentro do terremoto. Além da cidade litorânea e da capital Porto Príncipe, foram realizadas atividades em Camp-Perrin, Chantal, Pointe l'Abacou, Saint-Jean-du-Sud e Torbeck, no Departamento Sul; Petit-Trou-de-Nippes, no Departamento de Nippes; e Corail e Pestel, no Departamento de Grand'Anse.
Os integrantes da missão possuíam especialização em busca e resgate, com atuação em desastres como o do rompimento da barragem de Brumadinho, em Minas Gerais. Além do MDR, a missão humanitária ao Haiti também contou com a participação dos Ministérios das Relações Exteriores, da Defesa, da Saúde e da Justiça e Segurança Pública.
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