O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) informou para auxiliares que deseja a demissão do presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Alessandro Stefanutto, afastado do cargo nesta quarta-feira (23) após investigação de fraudes e desvios bilionários no órgão.

A operação "Sem desconto", deflagrada pela Polícia Federal, apura a existência de irregularidades relacionadas aos descontos de mensalidades associativas aplicados sobre os benefícios previdenciários, principalmente aposentadorias e pensões, concedidos pelo INSS. Além de Stefanutto, outros cinco servidores públicos também foram afastados de suas funções durante o cumprimento das medidas judiciais.

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A saída do atual chefe do INSS ainda não foi concretizada. O ministro da Previdência Social, Carlos Lupi (PDT), estaria resistente, visto que Stefanutto teria sido indicado por ele. Segundo fontes, Lupi está tentando convencer o presidente de que a saída deveria ser feita em outro momento.

Estão sendo cumpridos 211 mandados judiciais de busca e apreensão, ordens de sequestro de bens no valor de mais de R$ 1 bilhão e seis mandados de prisão temporária no Distrito Federal e nos estados de Alagoas, Amazonas, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo e Sergipe.