Justiça não consegue intimar diretora do Me Too em ação movida por Silvio Almeida
Ex-ministro questiona organização sobre denúncias de assédio sexual que teriam embasado reportagem envolvendo caso Anielle Franco
Um oficial de justiça afirmou não ter conseguido entregar uma notificação à presidente do Me Too Brasil, Marina Ganzarolli, para que preste esclarecimentos em ação movida pelo ex-ministro de Direitos Humanos Silvio Almeida contra a organização por denúncias de casos de assédio sexual que teriam sido praticados por ele. A informação é da coluna Painel, do jornal Folha de S. Paulo.
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Na interpelação judicial, o ex-ministro cita a reportagem do Portal Metrópoles sobre as acusações de assédio contra si e que incluiriam a ministra Anielle Franco (Igualdade Racial). Também menciona nota oficial divulgada pelo movimento na qual o Me Too Brasil diz confirmar, "com o consentimento das vítimas, que recebeu denúncias de assédio sexual contra o ministro Silvio Almeida, dos Direitos Humanos."
A ação do ex-ministro foi protocolada em 5 de setembro do ano passado, mesmo dia em que a postagem do Metrópoles foi ao ar.
Procurado pela coluna, o Me Too Brasil afirmou que o endereço ao qual o oficial foi está correto e que, segundo o zelador do prédio, nenhuma intimação teria chegado à entidade até o momento. O endereço, segundo a organização, é o mesmo que a Polícia Federal usou para se comunicar com o Me Too Brasil.
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