Ao analisar os dados dos 13.440 cartórios do país, a Associação dos Notários e Registradores do Brasil (Anoreg/BR) verificou que o Brasil atingiu em 2021, em meio à pandemia, recorde histórico de mortes e o menor número de nascimentos desde 2002.

No ano passado, foram registrados 1.726.447 óbitos, enquanto o total de nascimentos chegou a 2.619.385.

Até então, o ano com maior registro de mortes havia sido 2020 – marcado pelo início da pandemia do coronavírus –, com 1.470.876 notificações.

O menor número de nascimentos também havia sido registrado naquele ano, já em meio às incertezas causadas pela Covid-19. Foram 2.641.042, no total.

O relatório da Anoreg/BR indica também que o número de testamentos – ligados aos registros de óbitos – nunca atingiram patamares tão altos no Brasil. Foram mais de 32 mil documentos gerados.

Também foi registrado recorde no número de inventários (procedimentos abertos para apuração de bens após a morte para contabilização de herança). Foram, no total, 207 mil pedidos nos Tabelionatos de Notas do país, o maior da série histórica que teve início em 2007.